143.14

A herança que abalou Bangu

Yuri Eiras, Wellerson Soares 8 de maio de 2021

Como a morte de um solteirão milionário fez Castor de Andrade sonhar com Zico, Falcão e Rummenigge jogando na zona oeste do Rio de Janeiro

 

Luiz Oswaldo Teixeira da Silva não saiu de casa naquela manhã de sexta-feira, 21 de dezembro de 1984. Debilitado pela pneumonia que o impediu de concluir o ano letivo no Instituto Militar de Engenharia (IME), o professor de matemática sequer terminou de tomar sua habitual caneca de leite matinal. Teve uma forte crise de tosse, mas não foi ao hospital. Vitimado por uma infecção sanguínea, consequência do problema respiratório, morreu sentado no sofá de seu apartamento, em Botafogo, zona sul da cidade do Rio de Janeiro, aos 65 anos.

Não há quem se recorde do professor e deixe de comentar suas peculiaridades. “Chamávamos de ‘Numerowski’, por ele ser um estudioso da Teoria dos Números e também fluente em russo. Entre algumas de suas outras excentricidades, era monarquista. Ele foi muito especial para mim sob todos os sentidos”, comenta o matemático Carlos Eddy Esaguy Nehab, aluno de Teixeira no IME e na Universidade Federal Fluminense (UFF), entre 1965 e 1966.

Enxadrista brilhante e multicampeão estadual de bridge, uma modalidade pouco usual de baralho, Teixeira era ainda mais exótico no futebol: torcia para o Bangu Atlético Clube, apesar de ter morado a vida toda do outro lado da cidade.

A missa de sétimo dia não encheu as bancadas da Igreja Imaculada Conceição. Discreto até para morrer, a homenagem à memória de Teixeira ocorreu no dia 27 de dezembro, período de morosidade entre o Natal e Ano Novo. A pouco mais de 40 quilômetros dali, o verão carioca castigava sem piedade as cabeças banguenses. Nas calçadas da zona oeste, o lazer era o refresco no banho de mangueira e conversas sobre as chances de título da Mocidade Independente de Padre Miguel, que desde 1979 não faturava o carnaval carioca.

No futebol, a renovação do ponta direita Marinho era um sonho distante: depois da boa temporada seria difícil para o Bangu resistir às investidas do Flamengo em contratá-lo, apesar dos esforços do patrono Castor de Andrade.

Mas manter Marinho era sonhar pequeno perto da notícia estampada no Jornal do Brasil do dia 20 de janeiro: o Bangu teria direito a 500 bilhões de cruzeiros como parte da herança de um torcedor misterioso falecido um mês antes.

Bangu
Arquivo Jornal do Brasil.

Fazendo as contas

A título de comparação, Zico foi vendido à Udinese por 2,3 bilhões de cruzeiros em 1983, valor aproximadamente 200 vezes menor que o do espólio prestes a cair no colo do alvirrubro. O Bangu já fazia os planos para tanto dinheiro: buscaria Zico e Falcão no futebol italiano e, com algum esforço, contrataria o craque alemão Rummenigge. Com o que sobrasse, ampliaria a arquibancada do Estádio Proletário de Moça Bonita, que passaria a se chamar “Bangu’s Park” com a modernização.

O clima entre os jogadores e comissão técnica, no entanto, era de ceticismo segundo conta Sérgio Américo, repórter da Rádio Globo na época. Ele cobriu o Bangu entre 1984 e 1986. “Os jogadores davam um sorriso amarelo, mas não pareciam acreditar numa possível herança. O próprio Moisés dizia que era coisa de marciano”, conta.

Luiz Oswaldo Teixeira da Silva
Luiz Oswaldo Teixeira da Silva

Homem de poucas palavras, o finado professor Teixeira era metódico e avarento. “Usava uma única gravata azul, tão surrada quanto sua calça tergal igualmente azul, e pão duro como o diabo. Ia a pé para casa diariamente. Lanchar no IME ou tomar um táxi, nem pensar”, relembra o aluno Nehab.

Poucos sabiam de sua condição financeira abastada. Teixeira era filho de Seu Teixeirinha, um comerciante famoso do bairro de Botafogo no início do século XX. A herança do pai, somada a de uma tia solteira, fez o jovem acumular uma boa quantia. Com a morte da mãe, já na vida adulta, herdou alguns imóveis que engordaram ainda mais a fortuna.

Também solteiro e sem filhos, deixou um testamento confuso: seis pessoas foram beneficiadas pela herança, entre elas um ex-secretário e uma empregada doméstica que trabalhava na casa — ela teve direito a um carro e dois apartamentos. O patrimônio total de Teixeira contava ainda com dezenas de ações e dezesseis imóveis a serem divididos não por pessoas, mas por instituições: metade iria para o asilo Casa de São Luís para a Velhice, e a outra metade para o Bangu Atlético Clube.

O testamento era claro no tópico sobre a distribuição dos imóveis, mas a divisão do dinheiro permaneceu nebulosa. Os jornais cariocas reservaram um bom espaço à briga entre Humberto Gaze, advogado de Castor de Andrade e do Bangu, e Luiz Fernando Arruda Corrêa, defensor de Teixeira.

Ambos já morreram, mas a família Gaze, de advogados tradicionais, continua ativa em Bangu e arredores. À época, Gaze garantia que o clube tinha direito a 500 bilhões de cruzeiros. “A parte das pessoas beneficiadas na herança aparece no testamento com todos os dados possíveis. Ao Bangu e à Casa São Luís foi destinado o resto. Bem, aí é que está o X do problema. Este resto é tão grande que até agora não consegui somar […]. Quando acabar o inventário vamos chegar bem perto dos Cr$ 500 bilhões ou, talvez, ultrapassá-lo” afirmou à época ao Jornal O Globo.

Castor de AndradeEm contrapartida, Arruda dizia que o montante que cabia ao Bangu não passava dos 1,5 bilhão de cruzeiros, o que já era muito mas nem de longe viável para convencer os grandes craques.“Seria leviano da minha parte avaliar uma herança cujos bens ainda não foram avaliados, mas posso garantir que não chega a bilhões”, explicou Arruda. “Imóveis são apenas oito para o Bangu e o asilo. São pequenos, a maioria residencial”.

1985: ano dos sonhos em Bangu

A briga entre os advogados se estendia, mas dentro de campo tudo corria bem. Nos dois primeiros meses de 1985 o Alvirrubro contabilizou seis vitórias, um empate e somente uma derrota nos oito jogos disputados pelo Grupo D do Campeonato Brasileiro, à época disputado por 44 clubes. O trio de ataque formado por Ado, Marinho e Fernando Macaé, somado à segurança da dupla de zaga Jair e Márcio Nunes (aquele que lesionaria Zico meses mais tarde), garantiram ao Bangu a liderança do grupo e uma vaga na próxima fase.

A boa campanha era embalada pelo Ziriguidum 2001 da Mocidade Independente de Padre Miguel, consagrada campeã do carnaval com um enredo futurista e delirante: um desfile de escola de samba no espaço sideral do segundo milênio. O refrão “Quero ser a pioneira / A erguer minha bandeira / E plantar minha raiz” era tocado a plenos pulmões pela charanga na arquibancada de Moça Bonita, lavando a alma de Castor de Andrade, banqueiro de jogo do bicho e chefão em duas agremiações.

“Foi uma época de felicidade só. Escola e clube tinham uma relação amigável, harmoniosa. Os jogadores do Bangu sempre iam assistir aos ensaios. Tava todo mundo brilhando”, relembra Tiãozinho da Mocidade, um dos autores do samba ao lado de Gibi e Arsênio. “As coisas que os Castor fazia, ele fazia para dar certo. Apesar da forma criteriosa de ser, tudo o que ele botava a mão parecia ir bem. Era tudo muito harmonioso entre o clube e a Mocidade. E o samba sempre foi um traço de união”, disse o compositor, que ainda fez uma revelação: Castor era torcedor do Fluminense.

O patrono era exigente. Mandava e desmandava no time. Bicheiro que se preze, vivia cercado por muitos seguranças, todos bem armados, na tribuna de honra do estádio de Moça Bonita. Quando não gostava do que via, dava liberdade a autoridade que era fora de campo e interferia nas quatro linhas. “Castor mandava no time mais que o treinador. Ele ficava na tribuna de honra e no intervalo dos jogos descia para dar bronca no técnico e nos jogadores. Ele escalava o time. O Bangu com Moisés tinha como característica ser descontraído. Mas ao mesmo tempo, nos jogos, tinha que suar sangue porque o Castor de Andrade era bastante exigente”, afirmou Sérgio Américo.

Castor de Andrade
Castor de Andrade era o homem forte também na Mocidade Independente. Foto: site oficial G.R.E.S. Mocidade Independente de Padre Miguel.

Se o bicheiro não conseguiu enviar ao espaço sideral uma nave lotada de sambistas, pelo menos desbravou o outro lado do planeta com uma delegação de futebol. Em junho de 1985, o elenco do Bangu viajou em excursão para a Coreia do Sul e Catar durante uma pausa na competição nacional. “Vai ser um pouco estranho, pois quando estiver na hora de treinar eles vão querer dormir, e quando estiver na hora de dormir, vão querer treinar”, afirmou à época o técnico Moisés para o Jornal O Globo. O treinador, aliás, era um personagem peculiar. Ele gostava de comandar os treinos à noite porque pela manhã tinha um compromisso: pescar na praia do Quebra-Mar, na Barra da Tijuca. Mas o argumento oficial era de que durante boa parte do ano o calor banguense era um empecilho para qualquer atividade física matinal. Moisés morreu em 2008.

A segunda fase da Taça de Ouro deu ao Bangu a missão de encarar uma chave formada por Internacional, Vasco da Gama e Mixto (MT). O time foi brilhante: duas vitórias sobre o Vasco em pleno Maracanã (2 a 0 e 3 a 1), além de um triunfo heróico por 2 a 1 contra os colorados no Beira-Rio com quase 60 mil presentes.

Os cariocas abriram o placar, mas sofreram o empate aos 35 minutos do segundo tempo. O gol redentor que garantiu a classificação às semifinais saiu aos 43, numa cobrança de falta perfeita de Marinho. O ponta, aliás, é um capítulo à parte daquele ano mágico: marcou 26 gols em 46 partidas e conquistou a Bola de Ouro da Revista Placar. Chegou a ser pré-relacionado por Telê Santana para a Copa do Mundo de 1986, no México. Driblador, foi destaque dentro e fora de campo. Como bon vivant que era, chegou a ficar desaparecido às vésperas de uma partida, mas dava conta do recado quando era preciso.

Marinho
Marinho foi capa da revista Placar em 1986.

Marinho, que hoje luta contra problemas de saúde ocasionados pelo alcoolismo, preferiu não falar à reportagem. “Ele [Marinho] era uma figura fantástica. Rápido, habilidoso, ídolo e grande nome do Bangu das últimas décadas. Houve um jogo em Cabo Frio que ele sumiu e só apareceu no dia da partida, meio mamado ainda. Levou esporro do Moisés, do Castor mas disse ‘deixa que eu resolvo’. E resolveu. Ele podia se exceder fora de campo, mas dentro ele resolvia”, contou o jornalista Américo.

O Globo estampou na segunda-feira após a vitória banguense contra o Internacional: “Fla, um triste adeus à taça… e o Rio torcerá pelo Bangu”. O Alvirrubro não precisou voltar do Rio Grande pois o adversário da semifinal era o Brasil de Pelotas, outra zebra da competição. No dia 24 de julho, o Bangu venceu de 1 a 0 em pleno Estádio Olímpico. Quatro dias depois, 38 mil pessoas foram ao Maracanã e assistiram aos gols de Ado e Marinho (dois), no triunfo por 3 a 1 que deu a vaga na final do Campeonato Brasileiro, um feito tão inédito quanto inacreditável para o time de Moça Bonita. “O Bangu viveu tempos de sonhos naquele ano. O bairro, a escola e o clube. Eu era jovem e vivi aquilo intensamente. Os jogos eram lotados, e muitas pessoas largaram os clubes grandes para torcer somente para o Bangu”, disse Timóteo da Costa, 56 anos, comerciante do bairro e torcedor alvirrubro.

“A história da herança fez a gente acreditar que o clube poderia bater os grandes e se tornar o maior do Rio. A quantia que se falava era impressionante. Dava para contratar o time inteiro da Bola de Prata do ano anterior”, relembrou.

Enquanto o Bangu vencia nos gramados do Brasil, o advogado Humberto Gaze defendia o clube vestido de terno e gravata pelas ruas do centro carioca. Gaze buscava informações sobre um novo testamento de Teixeira que fora apresentado na 9ª Vara de Órfãos e Sucessões, dando ao Bangu os direitos sobre todas as peças de arte e joias deixadas pelo matemático.

Caso o testamento inédito fosse verídico, seria preciso sustar o leilão dos bens que já estava em andamento e, aí sim, o valor poderia se aproximar dos 500 bilhões sugeridos.

Um longo e tenebroso inverno

Bangu vice-campeão brasileiro de 1985.
Bangu vice-campeão brasileiro de 1985. Foto: rquivo jornal O Globo.

Tricolores, alvinegros, cruzmaltinos e rubro-negros estiveram no Maracanã para engrossar o coro daquele samba da Mocidade Independente no jogo único da final do Campeonato Brasileiro, contra o Coritiba — mando do time carioca pela melhor campanha. Esses 90 mil torcedores viram como Ado perdeu a cobrança decisiva na disputa de pênaltis.

O tempo regulamentar tinha terminado empatado em 1 a 1, gols de Lulinha (Bangu) e Índio (Coritiba). Poderia ter sido diferente não fosse o gol de Marinho mal anulado pelo árbitro Romualdo Arppi Filho. Nas penalidades todos os jogadores acertaram, menos o ponta-esquerda alvirrubro, sexto a bater. Canhoto, decidiu mudar de lado no último momento, e a bola passou longe da trave. Inconsolável no vestiário, Ado pensou seriamente em encerrar a carreira e voltar à Paraíba no dia seguinte. Até hoje ele tem dificuldades em falar sobre o assunto. “Não consigo rever o lance. Meu maior sonho era dar alegria àquela torcida”.

A Mocidade Independente amargou um sétimo lugar no carnaval de 86. O samba sobre feitiçaria: “Bruxarias e histórias do Arco da Velha” não emplacou, assim como o futebol do Bangu. O time disputou a Copa Libertadores claramente abatido. Na chave dividida com o Coritiba e os equatorianos Deportivo Quito e Barcelona, a equipe carioca conquistou dois pontos e um recorde negativo: 148 presentes acompanharam o empate em 3 a 3 com o Deportivo Quito no menor público já registrado na história do Maracanã.

Castor de Andrade foi às compras no segundo semestre. Contratou o meia Neto e o zagueiro Mauro Galvão, mas o Bangu não passou da segunda fase do Campeonato Brasileiro. O meio-campista, que anos mais tarde seria ídolo do Corinthians, veio emprestado do Guarani e disputou apenas nove jogos, enquanto Galvão entrou em campo 22 vezes. Apesar de bons nomes, definitivamente não tinham a grife dos craques sonhados pelos torcedores quando a história da herança foi divulgada.

As notícias sobre o caso, assim como as esperanças por dias melhores, foram diluindo com o passar dos meses, anos e décadas. Familiares de Teixeira entraram na Justiça argumentando que essa herança não poderia ser repassada a um clube de futebol.

O processo foi travado em 1987 e não mais se ouviu mais falar sobre os 500 bilhões. “Isso tudo foi história. Não deu em nada”, é o que costuma dizer Rubens Lopes, atual presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) e que esteve à frente do Bangu entre 1999 e 2001.

É o que também afirma Sérgio Américo. “Depois de 1986, quando troquei a cobertura do Bangu pelo Botafogo, nunca mais ouvi ser veiculado algo sobre essa herança”.

Bangu
Arquivo jornal O Globo.

O Bangu esteve perto de fechar as portas em 2003, ano da pior crise de sua história. Inapto para funcionar como associação esportiva, precisou ser cadastrado no governo estadual como um restaurante por quilo.

A parceria feita com os empresários Alexandre Martins e Reinaldo Pitta resultou num desastre. A dupla que administrava a carreira de Ronaldo Fenômeno também era responsável pelo futebol do clube, e qualquer atleta poderia ser vendido sem o menor pudor. O Bangu chegou a estampar a marca “R9” em seu uniforme, mas não durou muito: Pitta e Martins foram condenados a 11 anos de prisão por participarem do “propinoduto”, um esquema de corrupção na secretaria estadual de Fazenda que movimentou mais de 33 milhões de dólares.

Com o clube atolado em dívidas, a diretoria tentou revisitar a história da herança. No dia 4 de setembro de 2003, a sete meses de comemorar seu centenário, o Bangu “abriu o cofre” e finalmente descobriu o que era seu por direito: dezenas de ações em empresas que já haviam decretado falência como o Banco Banerj, a loja de departamentos Mesbla e a fábrica de tecidos Nova América, que virou um shopping em 1995. “O que o clube herdou era irrisório. No papel parecia ser muito, mas na verdade não tinha valor financeiro algum. Desconheço algum proveito financeiro dessa herança”, disse Jorge Varela, ex-presidente do Bangu entre 2007 e 2015 e atual presidente do conselho gestor.

O clube recebeu algumas quitinetes de cortiços no bairro da Lapa, mas foram divididas com a Casa de São Luís para a Velhice. “Alguns imóveis não estavam em estado muito bom, eram muito simples. Eram valores que pareciam ser mas não eram, não tinha valor de mercado”, completou Varela. O asilo conseguiu ainda reformar a fachada e a estrutura interna com o que recebeu da venda dos imóveis. As glórias do Bangu ficaram nas páginas amarelas.

Mas, pelas calçadas quentes ao redor de Moça Bonita ainda há quem acredite num futuro defunto milionário que deixe seus bens ao time de coração, preferencialmente o simpático clube da zona oeste. Ainda há quem se esforce para que surjam gerações de alvirrubros.

“Sou vendedor de frutas, seria até falta de respeito deixar meu comércio como herança. Mas ainda acredito que um ricaço vai ter piedade do clube e pegá-lo no colo. Nem que seja os herdeiros da família Andrade. Não ganharam nada, nos deixaram no quase, mas o quase para gente já é coisa pra caramba”, vislumbra Timóteo, como quem contempla miragem no deserto.


Puntero Izquierdo menorPublicado originalmente no Puntero Izquierdo em 2018. O Puntero em parceria com o Ludopédio publica nesse espaço os textos originalmente divulgados em sua página do Medium.

 

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Ludopédio.
Seja um dos 16 apoiadores do Ludopédio e faça parte desse time! APOIAR AGORA

Como citar

EIRAS, Yuri; SOARES, Wellerson. A herança que abalou Bangu. Ludopédio, São Paulo, v. 143, n. 14, 2021.
Leia também:
  • 177.28

    A camisa 10 na festa da ditadura

    José Paulo Florenzano
  • 177.27

    Futebol como ópio do povo ou ferramenta de oposição política?: O grande dilema da oposição à Ditadura Militar (1964-1985)

    Pedro Luís Macedo Dalcol
  • 177.26

    Política, futebol e seleção brasileira: Uma breve reflexão sobre a influência do futebol dentro da política nacional

    Pedro Luís Macedo Dalcol