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A “Primavera” do futebol feminino (1940-1941)(1ª parte)

Denaldo Alchorne de Souza 21 de janeiro de 2020

O futebol é um campo de observação particularmente rico, principalmente no Brasil, pois exerce um papel fundamental na construção da identidade nacional. As possíveis articulações e análises sobre o tema podem contemplar diversas esferas da vida social e fornecer elementos valiosos para a compreensão da relação entre o indivíduo e a sociedade.

Porém, quando tentamos relacionar o reconhecido potencial do futebol para os estudos sobre a identidade nacional e a questão do gênero, as certezas não são assim tão consistentes. Nas torcidas, a quantidade de mulheres é bem menor que a de homens e, por mais que tenha ampliado, as torcedoras continuam sendo marginalizadas e constantemente agredidas se ultrapassarem limites determinados pelas torcidas organizadas.

Torcedoras dos grandes clubes paulistas nos anos 1920. Foto: Acervo Museu do Futebol.

Quanto às atletas e o futebol, a relação é, por vezes recorrente, de preconceito: é caracterizada ainda hoje à masculinização da mulher ou à naturalização de uma representação que estabelece uma vinculação linear e imperativa entre mulher, feminilidade e beleza. Reafirmando as palavras da profissional de Educação Física e pesquisadora Silvana Goellner: “o que significa ‘masculinização da mulher’ num tempo onde as fronteiras entre os gêneros estão constantemente borradas? Que argumentos justificam tal ‘temor’? Se o esporte é um espaço que possibilita o exercício de sociabilidades por que determinadas modalidades, ao invés de serem incentivadas, são consideradas, mesmo no século XXI, como uma ameaça?”[i]

Já no cotidiano, a tendência também é associar o futebol ao mundo masculino. Por exemplo: quando chega o fim de semana, homens encontram-se para disputar um “racha”, uma “pelada”, onde a única regra pré-definida é a não presença de “suas mulheres”. E nas narrativas futebolísticas são comuns os termos machistas e fálicos, como fazia o locutor Raul Longras ao associar a baliza com o “véu de noiva” e o ato de fazer um gol – o “pimba” – com uma espécie de desvirginização. Desta forma, podemos considerar que a prática de futebol no Brasil, como torcedor ou como “peladeiro”, é parte integrante do processo de socialização dos homens.

Segundo a antropóloga Simoni Lahud Guedes, o futebol é um “esporte amplamente difundido no país, que retém impressionante capacidade de ser utilizado como veículo para significado os mais diversos, é praticado por homens de todas as classes e segmentos sociais, servindo a projetos e cumprindo funções muito diferentes em cada caso”. Além disso, “o lugar que ocupa entre os trabalhadores urbanos é muito significativo, representando, simultaneamente, lazer, exercício corporal, interação entre homens, carreira profissional. É ainda, mais do que isso, locus de produção e reprodução simbólica, onde colocam em jogo e negociam, em situações sociais diversas, os valores que orientam sua vida”.[ii]

Então, como considerar o futebol um campo de observação privilegiado para os estudos da identidade nacional se, em países como o Brasil, ele pode simbolizar uma atividade cultural compartilhada por homens de diferentes classes sociais, raças e regiões; porém apreendida limitadamente a partir das mulheres? Em outras palavras, por mais que saibamos que os estudos sobre a identidade nacional tendam a ser generalizantes; como fazê-los, de forma calculada, com a participação restrita das mulheres ou de grande parte delas?

Faço estas considerações repensando algumas palavras da socióloga Sylvia Walby quando diz que “a literatura sobre as nações e o nacionalismo raramente aborda a questão do sexo, a despeito do interesse geral na participação diferencial dos variados grupos sociais nos projetos nacionalistas”.[iii]

Assim, podemos concluir que a associação entre futebol no Brasil e masculinidade é resultante de uma construção histórica de tradições nacionais que, entre outras coisas, buscou hierarquizar e submeter o gênero feminino ao masculino. O que estou dizendo é que existe uma relação entre a ideia de nação verde-amarela traduzida pelo futebol e a dominação tradicional masculina no Brasil, que utiliza-se das hierarquizações contidas nas relações entre gêneros para estabelecer que “tipo” de cidadania é pensado para cada sexo.

Para entendermos a associação feita entre futebol, gênero e nação, temos que recuar até, no mínimo, às décadas de 1930 e 1940. O futebol adquirira uma popularidade inédita nos mais diferentes recantos do país. Notadamente em 1938, a Confederação Brasileira de Desportos (CBD) organizara uma equipe masculina de jogadores profissionais para disputar a Copa do Mundo da França. O time contava com craques como Romeu Pelicciari, Tim, Hércules, Patesko, Domingos da Guia e Leônidas da Silva. Mesmo com esses brilhantes jogadores, o desempenho da seleção surpreendeu a todos: esportistas, dirigentes, governantes, intelectuais, jornalistas e torcedores. Afinal, era uma época em que os discursos racistas tinham aceitação de amplos setores da sociedade e os atletas patrícios iriam jogar contra os europeus, considerados superiores. Os brasileiros passaram primeiro pelos poloneses (uma vitória na prorrogação por 6 gols a 5) e depois pelos tchecoslovacos (um empate no primeiro encontro por 1 gol e uma vitória na “partida-desempate” por 2 a 1). Na semifinal, perderam para os italianos (uma derrota por 2 a 1), que se tornariam bicampeões da competição.[iv] Como consolo, a equipe tupiniquim ganhou o posto de “3° Lugar” ao vencer os suecos (uma vitória de 4 a 2). Não conquistaram o campeonato, mas o atacante Leônidas da Silva foi o artilheiro da competição com 8 gols feitos. Nos anos seguintes, tornou-se uma das personalidades mais famosas e comentadas do país.

Não podemos esquecer que o sucesso relativo da seleção masculina se deveu, entre outros fatores, à transmissão ao vivo das partidas por estações de rádio espalhadas por todo o Brasil, na voz do locutor Gagliano Neto, diretamente da França.

O júbilo de alegria da torcida nas vitórias contra os poloneses e tchecoslovacos ouviu-se por todo o país, o mesmo ocorreu com o choro de tristeza após a derrota contra os italianos. Apesar de não serem vitoriosos, a recepção dos torcedores no retorno da equipe foi a mais calorosa possível. Multidões se avolumaram nos portos de Recife, Salvador e Rio de Janeiro para receberem os heróis das canchas francesas. Intelectuais se debruçaram sobre o fenômeno social para poderem melhor explicá-lo. Jornais exploraram a biografia de cada jogador em suas matérias. Craques se tornaram “garotos-propaganda” dos mais diversos produtos. Governantes aproximaram-se dos jogadores com o objetivo de obterem algum bônus político.[v]

Em resumo, o desempenho da equipe masculina de futebol nos campos franceses e a sua repercussão conseguiram consolidar um processo que já se desenvolvia desde os primórdios do século XX, de transformar o esporte bretão, de uma prática restrita a certos grupos sociais, preferencialmente brancos, homens, de “boa família”, letrado, com uma condição econômica favorável, moradores de grandes e médias cidades, que almejavam, além da diversão, adquirir símbolos de distinção social; num esporte efetivamente nacional, praticado e apreciado por ricos e pobres, brancos e negros, intelectuais e analfabetos, da grande cidade e do interior, homens e mulheres.

Em relação a esta última dicotomia, “homens e mulheres”, é importante ressaltar que o futebol sempre fora praticado por mulheres desde sua introdução no Brasil, no final do século XIX. Entretanto, a sua prática era esporádica e não efetiva. Afinal, as mulheres, em países como o Brasil, de forte tradição autoritária e patriarcal, não lutavam somente contra o preconceito de jogar futebol, mas de praticar qualquer atividade esportiva, pretensamente restrita aos homens.

Além disso, a invisibilidade da prática esportiva feminina é notória. Qualquer pesquisadora ou pesquisador que queira se debruçar sobre o seu estudo irá se deparar com lapsos e lacunas enormes, espaços vazios que não poderão ser preenchidos somente pela investigação da documentação tradicional, como a grande imprensa comercial. Todas essas dificuldades cobram dos pesquisadores um maior cuidado e uma maior sensibilidade em suas análises.

Levando em conta todos os obstáculos acima apresentados, podemos observar que, aos poucos, nas décadas de 1920 e de 1930, a prática esportiva feminina tornava-se mais visível na grande imprensa comercial brasileira, notadamente na natação, na ginástica, no tênis, no voleibol e no basquetebol. Uma das razões dessa maior visibilidade foi a participação feminina nos Jogos Olímpicos Modernos, a partir de sua segunda edição em 1900; que, apesar das dificuldades e do acesso a poucas modalidades esportivas, possibilitou a consolidação da imagem da mulher atleta no mundo ocidental.

No futebol, entretanto, a sua invisibilidade era uma constante…

Time de mulheres posa para tradicional foto nos anos 1930. Foto: Acervo Museu do Futebol.

Porém, algo mudou após o retumbante sucesso da equipe masculina na Copa de 1938. Assim como os homens, as mulheres participaram efetivamente da torcida da seleção brasileira e, da mesma forma, foram influenciadas por essa grande festa coletiva. A prática do futebol feminino fora ampliada. Nos subúrbios do Rio de Janeiro, por exemplo, haviam surgido inúmeras equipes de futebol feminino por volta de 1940 como o S. C. Brasileiro, o Valquere, o Eva, o Veríssimo Machado, o Independentes, o Casino de Realengo, o Del Castillo, o Manufactura de Porcellana, o Opposição, o Brasil Novo, o River e o Primavera. Seja porque os jornalistas ficaram mais atentos às novidades ou porque a prática feminina fora consideravelmente ampliada, os periódicos começaram a dar algum destaque ao esporte, tirando-o da invisibilidade.

Alguns, como O Globo e o Jornal dos Sports, ofereciam um significativo espaço para as associações esportivas que estavam surgindo.[vi] O Jornal dos Sports, além da ampla cobertura, patrocinou alguns eventos. No aniversário do jornal, em 1940, como parte da comemoração, aconteceu uma partida de futebol feminino entre o Eva e o S. C. Brasileiro. Ambas as equipes estavam disputando a Taça Mário Rodrigues Filho, em homenagem ao jornalista e proprietário do periódico.[vii]

Os jornais também noticiaram as excursões dessas equipes a outros estados. O S. C. Brasileiro e o Casino de Realengo chegaram a realizar uma partida no recém-inaugurado Estádio do Pacaembu, em São Paulo, na preliminar do jogo entre profissionais das equipes masculinas do Flamengo e do São Paulo. O encontro foi realizado no dia 17 de maio de 1940. “O team do Brasileiro foi vencedor da pugna por 2 x 0, mas deve-se accentuar que a grande assistencia applaudiu indistinctamente os dois quadros”.[viii] Um mês depois, as mesmas equipes realizaram outra partida fora do Rio de Janeiro, desta vez em Belo Horizonte: “Mesmo jogando mais, o conjunto do Casino caiu vencido por 2 x 1. A peleja, que teve lugar no gramado do América, registrou a bonita arrecadação de 12 contos de réis”.[ix]

Depois de meados de 1940, as matérias ficaram mais tímidas, restringindo ao relato de certas partidas. Quando davam um maior destaque era para abordar aspectos considerados polêmicos. É o que podemos verificar na notícia vinculada pelo jornal O Globo, no dia 11 de janeiro de 1941, sobre a prisão de D. Carlota Alves Rezende, representante do Primavera Athletico Club, a partir de cartas endereçadas ao delegado auxiliar:

A acusação que pesa sobre ella é a de que, como directora responsavel e organizadora do team, tem-se valido das jogadoras para exploral-as, contribuindo para isso a apresentação das cracks no campo de football em trajes pouco decentes, e levando-as ainda para longe do gramado, isto é, para os “dancings” onde de jogadoras se transformam em dansarinas…[x]

A detenção foi feita pelos comissários Mildo José Jorge e Manuel Ferraz, sendo depois levada para a Polícia Central, onde foi recolhida ao xadrez.

O Primavera A. C. era uma das agremiações mais vitoriosas do futebol feminino do Rio de Janeiro. Em dezessete partidas, perdera somente duas. A origem da equipe fora uma dissidência que ocorreu no interior do S. C. Brasileiro. As atletas Salette, Nicéa, Sally, Aida, Dyrza, Maria Apparecida e Ermelinda desligaram-se daquele clube e resolveram fundar o Primavera. Às fundadoras, vieram se juntar Carmelinda, Morena, Cecy, Néa, Léa, Irene, Dina, Tarcilla e Lilita. O ato inaugural ocorreu num sábado, no dia 4 de maio de 1940, e contou com a presença de pessoas de destaque nos meios esportivos e sociais da cidade, como o jornalista Joaquim Inojosa, redator-proprietário do vespertino Meio-Dia.[xi]

Salette, Dyrza, Ermelinda, Carmelinda, Aida, Nicéa, Maria Apparecida e Ermelinda; as atletas do Primavera A. C. em visita à redação de O Globo. Foto: Reprodução/O Globo, 15 jan. 1941, p. 7, Ed. Matutina.

Devido ao ótimo desempenho, o Primavera começou a receber convites para se apresentar em outros estados. Juntamente com outra equipe carioca, o S. C. Opposição, fizeram uma pequena viagem a Minas Gerais. Foram a Juiz de Fora, onde causaram uma grande curiosidade devido “ser a primeira vez que naquella cidade se realizam jogos de football feminino”[xii], e depois a São Paulo de Muriaé.

O prestígio era tão grande que o empresário portenho Alfonso Doce propôs um contrato às atletas para a realização de uma excursão à Argentina com jogos a serem realizados em Buenos Aires, Rosário, Santa Fé e Mar Del Plata. Segundo o jornal O Globo, parte das comissões já fora adiantada e um contrato particularmente firmado entre os interessados estabelecia “o pagamento de dois mil pesos pela realização dos matches”.[xiii]

Entretanto, ocorreu uma novidade sobre o assunto. Antes que a excursão à Argentina fosse efetivada, surgiu a notícia da prisão de D. Carlota.

Em entrevista a O Globo, D. Carlota disse que tudo isso estava acontecendo por vingança dos clubes vencidos pelo Primavera:

 – Elles têm magoa de ser a minha filha Nicéa a “crack” numero um do football feminino. […] Esta accusação […] de que exploro as jogadoras é inteiramente falsa. Imagine o senhor que até as passagens das meninas sou eu que pago. […] E isto é o único “bicho” que elas recebem![xiv]

Como nada ficou apurado, D. Carlota foi posta em liberdade, depois de 48 horas de reclusão, e o Primavera não foi fechado.

Dias depois, as jogadoras foram à redação de O Globo para agradecerem pela maneira com que o periódico tratou o caso. Reafirmaram que os motivos da prisão não eram verídicos. Disseram que D. Carlota não era diretora e nem fundadora. Era apenas a genitora de algumas jogadoras e que, servia, por delegação dos pais das outras, de zeladora ou de “dama de companhia”:

– Somos grata ao GLOBO e por seu intermédio queríamos, agora pedir ao delegado Dulcídio Gonçalves que agisse contra o impostor, punindo-o severamente, para não mais levantar calumnias como essa. […] Estamos, como sempre estivemos, confiantes na acção das autoridades, mormente no caso em apreço que, por ser inverídico, nós, que constituimos parte das accusadas pela denuncia, ou dellas suas victimas, attingidas que fomos pela infamia da denuncia, não fomos ouvidas pela policia.[xv]

 

(Continua…)


Notas:

[i] GOELLNER, Silvana Vilodre. Mulheres e futebol no Brasil: entre sombras e visibilidades. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, São Paulo, v.19, n.2, abr./jun. 2005, p. 143.

[ii] GUEDES, Simoni Lahud. O Brasil no campo de futebol. Niterói: EdUFF, 1998, p. 199.

[iii] WALBY, Sylvia. “A mulher e a nação”. In: BALAKRISHNAN, Gopal (Org.). Um mapa da questão nacional. Rio de Janeiro: Contraponto, 2000, p. 249.

[iv] A seleção italiana já havia conquistado a Copa do Mundo anterior, em 1934; e, portanto, se tornara bicampeã mundial em 1938.

[v] Ver: SOUZA, Denaldo Alchorne de. O Brasil entra em campo! Construções e reconstruções da identidade nacional (1930-1947). São Paulo: Annablume, 2008, p. 59-79.

[vi] Ver: COSTA, Leda. O futebol feminino nas décadas de 1940 a 1980. Revista do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, n.13, 2017, p. 493-507.

[vii] AS PARTIDAS sensaceonaes do football feminino. Jornal dos Sports, 13 mar. 1940, p. 5. A partida comemorativa ocorreu no campo do S. C. Tavares.

[viii] O FOOTBALL feminino em São Paulo. O Globo, 18 mai. 1940,  p. 8. Ed. Vespertina.

[ix] NOVO SUCCESSO do football feminino. Jornal dos Sports, 16 jun. 1940, p. 4.

[x] SÓ NÃO “DRIBBLARAM” a policia… O Globo, 11 jan. 1941, p. 2. Ed. Vespertina.

[xi] MAIS UM CLUB de football feminino. Jornal dos Sports, 9 mai. 1940, p. 6.

[xii] PELA PRIMEIRA VEZ, o publico de Juiz de Fóra assistirá a um prelio de football feminino. Jornal dos Sports, 27 set. 1940, p. 5.

[xiii] INSISTEM em levar uma equipe feminina a Buenos Aires! O Globo, 21 dez. 1940, p. 10. Ed. Vespertina.

[xiv] EM “OFF-SIDE” as “cracks” do “football”. O Globo, 11 jan. 1941, p. 7. Ed. Matutina.

[xv] PROMPTAS para novas pugnas as “cracks” do “football”. O Globo, 15 jan. 1941, p. 7. Ed. Matutina.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Ludopédio.
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Denaldo Alchorne de Souza

Denaldo Alchorne de Souza fez pós-doutorado em História pela USP, doutorado em História pela PUC-SP e mestrado, especialização e graduação em História pela UFF. É autor dos livros Pra Frente, Brasil! Do Maracanazo aos mitos de Pelé e Garrincha, 1950-1983 (Ed. Intermeios, 2018) e O Brasil Entra em Campo! Construções e reconstruções da identidade nacional, 1930-1947 (Ed. Annablume, 2008), além de diversos artigos publicados em revistas, jornais e sites. Atualmente é pesquisador do LUDENS/USP e Professor Titular do Instituto Federal Fluminense, onde leciona disciplinas na Graduação em História.

Como citar

SOUZA, Denaldo Alchorne de. A “Primavera” do futebol feminino (1940-1941)(1ª parte). Ludopédio, São Paulo, v. 127, n. 21, 2020.
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