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Das cidades atingidas pela Copa: Natal-RN

Gilmar Mascarenhas 26 de abril de 2018

A FIFA, despotismos à parte, não exigia mais que oito ou nove estádios para a Copa 2014. Mas o governo brasileiro, animado pelo formidável ciclo de crescimento econômico e obviamente movido por interesses políticos, chegou a propor 14 cidades-sede. No plano interno, naquele contexto de euforia “novo-desenvolvimentista” e talvez de acirramento da já habitual escassez de responsabilidade para com o dinheiro público, não menos de vinte e duas cidades brasileiras anunciaram a ousada intenção de participar do oneroso certame. Dentre elas Teresina, Maceió, Rio Branco e João Pessoa, conjunto de candidaturas que a meu ver dispensa comentários. Ao fim, dezessete delas oficializaram candidatura perante a CBF.

No plano externo, a longa negociação com a FIFA definiu que teríamos “somente” doze sedes, de forma que as grandes empreiteiras comemoraram a vitória, ainda que parcial. Mas quais “cabeças” cortar? Curiosamente, das cinco cidades que foram preteridas no processo seletivo, nenhuma nordestina: Belém, Campo Grande, Florianópolis, Goiânia e Rio Branco. E assim o Nordeste, mais importante base eleitoral do presidente então em exercício, acolheu nada menos que um terço das sedes da Copa, superando neste quesito as regiões Sudeste e Sul, a despeito de sua posição nitidamente inferior no mercado futebolístico nacional em relação a estas duas regiões. Tragédia anunciada? Certamente.

Poderíamos ter seguido o cauteloso exemplo da África do Sul, que acolheu o mesmo evento em dez cidades. Mesmo a Rússia, com toda a sua arrogância imperial, para a Copa deste ano terá onze cidades-sede, uma a menos que a edição brasileira. Alguns dirão que a Copa da Alemanha (2006) também utilizou doze cidades. O problema fundamental é que não temos uma rede urbana tão equilibrada como a alemã, muito menos seu potente mercado futebolístico. Nossos alunos de graduação em Geografia (lendo inclusive o grande Paul Singer, “Economia Política da Urbanização”, que infelizmente nos deixou enquanto redigíamos essas linhas) aprendem que a rede urbana brasileira é altamente concentrada em duas metrópoles nacionais. Não por acaso, apenas três clubes da cidade de São Paulo concentram mais de um terço dos títulos nacionais disputados desde 1959. Somando esta performance a dos clubes cariocas, teremos muito mais da metade das conquistas. Em suma, o futebol não poderia escapar das estruturas territoriais que condicionam a dinâmica dos fluxos e atividades econômicas em geral, conforme há muito tempo apontamos em livros e artigos acadêmicos.

Lembro que naquele contexto de debate sobre quais cidades dentre as dezessete candidatas seriam escolhidas para a Copa, surgiu uma polêmica: Natal versus Florianópolis. Das quatro capitais nordestinas presentes no pleito, Natal é disparada a menor, em todos os aspectos (economia, demografia, peso futebolístico etc.), portanto suscitando maiores dúvidas sobre sua presença no evento. Por outro lado, Florianópolis apresentava melhores condições de infraestrutura geral e, sobretudo, muito maior força no cenário futebolístico nacional. Basta compararmos a participação de clubes destas duas cidades na série A do campeonato nacional, na era dos pontos corridos (2003-2018): a capital catarinense vence de goleada, 16 a 1. Em suma, Florianópolis tinha melhores condições para acolher o pesado ônus de uma arena, reduzindo assim os inevitáveis prejuízos aos cofres públicos.

Natal foi então “beneficiada” (muitas aspas, por favor) por essa decisão (geo)política governamental. Prefiro sempre tecer comentários a partir de experiência própria e observações diretas, mas não visito a cidade há dez anos, de forma que para este artigo contei com apoio do amigo e pesquisador Fabio Fonseca Figueiredo, atuante professor da UFRN que lida também com o tema esporte e políticas públicas. Fabio mora em Natal e torce pelo América, o “Mecão”. Cumprindo o tradicional hibridismo clubístico das regiões Norte e Nordeste, torce também para um time carioca. No caso, um famoso clube onde brilharam Zico, Ernani “Brocador” e mais recentemente o goleiro Alex Muralha.

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Natal decorada para a Copa do Mundo. Foto: Paulo Victor/Portal da Copa/Prefeitura de Natal.

O fato é que naquele momento inicial de preparação da Copa, dizíamos ao mundo em claro e bom som: enquanto potência emergente temos muito dinheiro para esbanjar e queremos gastar, não importa se em cidades inviáveis para abrigar um estádio padrão FIFA. A rigor, não mais que quatro cidades brasileiras (Rio, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre), seguidas, ainda que com certa distância, por Salvador e Curitiba, têm condições de sustentar um estádio “padrão FIFA” sem a certeza de grandes prejuízos.

Em 2011, em entrevista concedida ao jornal O Estado de Minas, arrisquei dizer que “Cidades como Natal, Manaus, Brasília e Cuiabá, cujos clubes se encontram tradicionalmente muito distantes da Série A nacional, produzirão seus estádios sem a menor garantia de sustentabilidade econômica. Médias de público de dois mil espectadores por jogo são habituais nestas cidades, e não será um novo estádio que alterará radicalmente este quadro, e sim a qualidade técnica dos times e o prestígio de seus clubes. Algo muito difícil no contexto da metropolização do futebol, que empobrece economicamente a “periferia” e impõe nestas regiões o culto a clubes de Rio de Janeiro e São Paulo, enfraquecendo a identidade local”. (A propósito, tema este tratado na semana passada aqui mesmo no Ludopédio pelo amigo Edson Gastaldo, em “Imperialismos Futebolísticos”).

Desde 1974, quando o brasileiro João Havelange assumiu a presidência da FIFA, tal entidade iniciou um processo de profunda reestruturação interna da entidade e na economia do futebol mundial, implantando padrões gerenciais que culminaram no quadro atual: a competição movimenta cifras colossais e exige dos países-sede elevado investimento em estádios, sem qualquer compromisso com sua sustentabilidade futura. Uma analogia possível: desejosos de impressionar os convidados, noivos compram uma limusine para chegar e sair da igreja no dia do casamento. Passada a euforia e glamour da festa, não sabem o que fazer com o caro mastodonte, inadequado para o uso cotidiano do casal. O veículo, todavia, pode ser vendido a outrem, ainda que com prejuízos de revenda; um estádio, sendo fixo no solo, não. Ele permanece, a despeito do total desencontro com as necessidades locais, condenado à exposição pública, símbolo da irresponsabilidade fiscal.

Exageros à parte, é isto o que ocorre em cidades como Natal, a capital potiguar. A despeito de sua imponência e beleza arquitetônica, a Arena das Dunas não faz bonito quando o assunto é uso do dinheiro público. Além de se tratar de obra superfaturada, conforme aponta o TCE-RN, o equipamento suga dos cofres públicos um repasse anual que ultrapassa os cem milhões de reais, de acordo com a reportagem de Sergio Rangel (Folha de São Paulo): “um problema milionário para o governo do Estado e para os clubes da cidade”.[1] Afirma ainda que se o contrato (em imbróglio judicial, como tantos quando o assunto é megaeventos esportivos no Brasil) com a OAS for mantido, nos próximos quinze anos o prejuízo para os cofres públicos se tornará muito maior. Segundo o supracitado pesquisador Fabio Figueiredo, o governo estadual, no último Plano Plurianual, exercício 2016-2019, destinou polpudos 1,8% do orçamento público para gastos com a Arena das Dunas. Faz-me lembrar os protestos populares no período anterior à Copa: nas paredes de hospitais públicos sucateados (ou escolas) pintavam Brasil afora “Me chama de FIFA e investe em mim”. Passou o evento e o clamor segue valendo: saneamento, habitação, saúde e educação continuam aspirando maior investimento público, em detrimento de outros setores menos essenciais, como as grandes arenas.

Arena das Dunas. Foto: Canindé Soares/Governo do RN.
Arena das Dunas. Foto: Canindé Soares/Governo do RN.

Lamentavelmente, absurdos jurídicos e contábeis fazem parte do processo, mas esta coluna lida fundamentalmente com as relações entre futebol e espaço urbano. E neste aspecto, os prejuízos vão muito além dos números supracitados. A capital potiguar possuía, desde 1972, um equipamento igualmente reconhecido por sua beleza monumental: o “Castelão” (homenagem a Castelo Branco), mais tarde denominado “Machadão” (estádio João Machado). Com arrojadas linhas modernistas, o formoso estádio conhecido como “poema de concreto”, fora relativamente bem dimensionado, com adequada capacidade estimada para 45 mil pessoas, evitando exageros frequentemente cometidos naquele período de ufanismo, como o estádio Rei Pelé, em Maceió, que ao ser inaugurado poderia abrigar quase a metade de toda a população da cidade.

Durante décadas, com ingressos muito baratos, o Machadão proporcionou inúmeras alegrias ao povo potiguar, conforme registra o livro “Memorias Póstumas do Estádio Assassinado”, do jornalista local Rubens Lemos Filho, repleto de nostalgia em suas quase quinhentas páginas. Muitas vezes o estádio viu sua capacidade máxima ultrapassada, como no dia em que o Santos de Pelé enfrentou o ABC no mesmo ano de sua inauguração: 56 mil pessoas presentes, recorde oficial de público.

Os apologistas das novas arenas dirão que aquela multidão lamentavelmente sofreu com o desconforto. Mas eu diria que somente quem não vive ou não compreende a paixão, a devoção e a magia do futebol é incapaz de perceber que a emoção vivida certamente superou qualquer inconveniente naquela jornada inesquecível para os potiguares. Seria quase como afirmar que um verdadeiro peregrino reclama desconforto ao se deslocar em romaria a Juazeiro do Norte em devoção a Padre Cícero. Quem esteve no Machadão guarda na memória, muito mais que eventuais empurrões e apertos, a emoção e o privilégio de ter assistido ao vivo aquele que consideravam uma verdadeira divindade em carne e osso, o Rei Pelé.

E por falar nas “confortáveis” e “inclusivas” arenas, vale assistir o premiado vídeo abaixo  (duração de apenas cinco minutos) produzido por Fabio Figueiredo e sua equipe, no âmbito de projeto de pesquisa sobre os impactos da Copa, com financiamento do CNPq.  Em abril de 2014, quando a Arena das Dunas era ainda uma reluzente novidade na paisagem da cidade, símbolo da modernidade e sedutora promessa de “solução definitiva” para todos os males do velho estadio das massas, Fabio e sua equipe registraram a sofrida odisséia de um torcedor portador de necessidades especiais. Mas não era para ser inclusiva a tal arena?

 

Como na maioria dos demais estádios de sua geração, havia no Machadão um setor popular de uma riqueza artística-cultural-agonística-extática incomensurável e já discutida em outros textos desta coluna: a “Geral”. A mesma foi extinta em 2006, quando degraus de arquibancada foram instalados, unindo tal setor ao anel inferior do estádio. Lamentavelmente, enquanto a cidade crescia (em ritmo acelerado) o estádio se apequenava.

Cinco anos mais tarde, todo o equipamento ruiu para dar lugar à Arena das Dunas, tão mais cara quanto mais vazia e elitizada. Prejuízo e perdas definitivas para a cultura popular e para o cotidiano das classes trabalhadoras menos favorecidas economicamente.

O pior é que os dois principais clubes da cidade (ABC e América) tinham obrigação contratual de jogar na nova arena, a despeito dos elevados custos. Prejuízo garantido, mas parcialmente coberto pelos cofres públicos, obviamente, que transferem anualmente para estes clubes o montante de dois milhões de reais. Gastos extras para amenizar efeitos de outros desperdícios, no caso a construção da arena, num processo de bola de neve morro abaixo. Dinheiro público gasto para elitizar estádios e assim impedir que boa parte da população mais pobre continue desfrutando deste entretenimento. Dinheiro público utilizado contra o próprio público. Triste sina a nossa.

Mas em 2017, o ABC rompeu o contrato que estabelecia a obrigatoriedade de jogar mais da metade de seus jogos a cada ano na nova arena, o “dromedário” (e não “elefante”) branco, em lúdica alusão aos dromedários da Praia de Janipabu, conforme informa o amigo Fábio. O clube voltou a utilizar integralmente seu próprio estádio, o simpático “Fraqueirão”. Estive apenas duas vezes em Natal, e na última delas, em 2008, preterindo o Machadão assisti a uma partida do ABC neste estádio, em companhia do amigo (desde nossos tempos do mestrado na UFRJ) Ademir Araújo da Costa, destacado professor de Geografia Urbana na UFRN e torcedor do alvinegro potiguar, a quem também agradeço a oportunidade de conversar e colher impressões antes de publicar este texto. O Frasqueirão tem capacidade para 18 mil pessoas (dimensão adequada ao porte do clube) e ambiente muito animado e descontraído. Lamento as tantas fotos que ali fiz e não consegui localizar para aqui dispor. Mais uma vez, conto com Fabio Figueiredo que, de última hora, numa pedalada matinal de domingo (22 de abril) produziu as duas imagens a seguir. Em uma delas, a típica presença da informalidade no entorno dos estádios não “arenizados”.

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Informalidade perto do estádio. Foto: Fabio Figueiredo.
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Estádio Frasqueirão. Foto: Fabio Figueiredo.

Também o América se recusa a utilizar a arena com frequência. Diante da nova realidade, desde 2011 (exato ano de demolição do Machadão) começou a projetar seu próprio estádio, que acaba de ser inaugurado ainda que apenas para treinamento do time. A Arena América, ainda incompleta, abriga oito mil torcedores, mas pretende atingir a capacidade de 25 mil assentos, ao custo de vinte milhões de reais, ou seja, 5% do custo da Arena das Dunas, e sem descontar a correção monetária do período. Difícil e ao mesmo tempo muito fácil explicar tamanha diferença de custos.

Logo após sua inauguração, como normalmente ocorre com as “novidades” insufladas pela mídia, a Arena das Dunas, que já nasceu doente (ao menos para o futebol) chegou a esboçar alguns “sinais de vida”. Em 2015, a média de público por partida no campeonato potiguar foi de 4,2 mil pagantes neste estádio. Evidentemente, muito aquém dos custos operacionais, de forma o deficitário equipamento sempre dependeu de farta ajuda governamental. Nos últimos dois anos, a situação se agravou: média de 1.986 torcedores no campeonato estadual de 2017, e de 1.420 no ano corrente. Na verdade, essa baixa média de público já era verificada nos tempos do Machadão, porém com três grandes diferenças: 1) o “povão” tinha mais acesso; 2) os clubes tinham muito menor prejuízo e 3) o poder público poupava uma fortuna que poderia ser melhor investida.

As perspectivas de aumento de público não são boas, ao contrário. Recentemente surgiu, entre torcedores do América, um movimento chamado “Público Zero na Arena das Dunas”, em protesto contra a exclusão dos mais pobres, propondo redução imediata do valor dos ingressos, conforme nos informa o pesquisador Fabio  Figueiredo.

Cumpre registrar que os jogos realizados no Frasqueirão têm muito melhor média de público. Aliás, as seis piores audiências do campeonato potiguar de 2017 ocorreram justamente na reluzente Arena das Dunas. Ali, por exemplo, apenas 43 pessoas compareceram para conferir o duelo entre Alecrim e Potiguar, pelo estadual de 2017.

Mesmo em competições de muito maior apelo, como a Copa do Nordeste, a média de público da Arena gira em torno de três mil pagantes. Já em outros eventos, como shows musicais, a arena apresenta números satisfatórios, segundo seus gestores. Portanto, quando nos referimos à condição de “elefante-branco”, esta vale basicamente para o futebol. A cidade ganhou então um nova e importante casa de espetáculos, mas creio que não deveria necessariamente ser mantida com decisivo apoio financeiro governamental, tampouco ter destruído um patrimônio cultural local. Mas é justamente a forma e condição “estádio” que legitimam o suporte estatal ao novo equipamento. O futebol sendo usado (e abusado) para outros fins.

No que tange à qualidade de vida urbana e justiça social, a cidade de Natal já vinha passando por agudas transformações no sentido da valorização do espaço (sobretudo na zona costeira “turistificada”), processo que acentua os mecanismos já perversos de exclusão e segregação socioespacial. Mas sem dúvida, a Copa do Mundo atuou como decisiva alavanca para acelerar o ciclo de mercantilização da cidade, conforme os estudos realizados pelo Observatório das Metrópoles, reunidos em livro que tive a honra de prefaciar. As obras públicas no entorno do novo estádio, bem como sua própria reconstrução, agiram em favor do elevado ritmo de elitização do bairro Lagoa Nova, mesmo sem ter havido lançamentos imobiliários, apenas pela valorização substancial do estoque de imóveis preexistentes (SILVA et al, 2015, p.357).

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Enfim, Natal foi gravemente atingida pela Copa. Grupos hegemônicos foram favorecidos, mas não o povo que labuta sob o sol ardente daquela cidade. A especulação imobiliária adquiriu maior potência, promovendo, no contexto metropolitano, a periferização dos mais pobres. O poder público, comprometido com contratos de longa duração decorrentes da Copa, perdeu certa capacidade de investimento em setores essenciais. A destruição do Machadão e a construção da Arena das Dunas formam apenas um capítulo a mais de todo este processo de redução do patamar de direito à cidade na bela capital potiguar.

Para finalizar, uma fotografia do antigo Machadão, gentilmente cedida por Fernando Amaral, provavelmente tomada em 12/09/2009, em partida pela série B nacional, América 0x0 São Caetano. Ao menos três aspectos a salientar nesta interessante tomada:

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  1.  A grande faixa da torcida “Comando Feminino”, mais um ponto a favor de nossa empreitada no sentido de argumentar contra supostas “verdades” propositalmente disseminadas, segundo as quais não havia espaço para mulheres no velho estádio das massas. Sim, havia, apesar das dificuldades (que persistem mesmo nas novas arenas) lugar para mulheres e para a militância feminista também.
  2.  A rusticidade geral do equipamento, típica de sua geração, com arquibancadas de cimento e a salutar ausência de obstáculos para a livre circulação e expressão dos coletivos protagonistas da festa.
  3. O estabelecimento comercial (“Bar 08”) com aparência simplória de quiosque de pracinha suburbana, sem banquinhos. Informalidade e certamente preços baixos com direito a luxuosa vista do campo. Tem cerveja? Provavelmente não, pois o Estatuto do Torcedor, de 2003, já proibia o consumo alcoólico no interior dos estádios. Ainda assim, um brinde ao velho Machadão.
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Machadão recebeu América 0x0 São Caetano. Foto: Fernando Amaral.

Referências:

SILVA, A. et al. Metropolização e megaeventos: impactos da Copa do Mundo 2014 na cidade de Natal-RN. In: SANTOS JUNIOR. O.; GAFFNEY, C.; RIBEIRO, L.C.Q. (orgs). Brasil: impactos da copa do mundo 2014 e das Olimpíadas 2016. Rio de Janeiro: E-papers, 2015. pp. 345-364.

[1] http://www1.folha.uol.com.br/esporte/2016/10/1821032-lotada-em-jogo-da-selecao-arena-das-dunas-pode-dar-prejuizo-de-r-452-mi.shtml

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Gilmar Mascarenhas

Professor Associado do Instituto de Geografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Como citar

MASCARENHAS, Gilmar. Das cidades atingidas pela Copa: Natal-RN. Ludopédio, São Paulo, v. 106, n. 26, 2018.
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