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Ditadura, grandes clubes de futebol no Brasil e a cultura do consentimento

Tribuna COrinthians
A Tribuna de 20.2.1971. Imagem: reprodução Hemeroteca Digital Brasileira

Há um assunto delicado sobre o passado dos grandes clubes de futebol no Brasil que ainda está longe de ser enfrentado. Principalmente por quem pesquisa as relações do futebol com a ditadura civil-militar e que expressam o processo que Carlos Fico chamou de “transição inconclusa” da ditadura para a democracia.

Existem inúmeros estudos sobre as relações do governo da ditadura com a seleção brasileira. Outros ligados à resistência de jogadores. Ou ainda sobre outras ações do governo ditatorial em relação ao futebol. 

No entanto, o que falta ser enfrentado de maneira mais profunda e crítica é a relação bastante intensa que dirigentes de grandes clubes de futebol no Brasil tiveram com a ditadura. E ainda mais: como estas pessoas colocaram os clubes que dirigiam dentro de um grande projeto de disseminação de uma cultura de consentimento em relação a este regime. Este pode ser um dos ingredientes mais importantes para compreendermos a “transição inconclusa”, o fato de vivermos em uma sociedade que ainda tem tanta gente saudosista da ditadura.

Por certo, o tema é delicado. Quem pesquisa história do futebol geralmente é um/a torcedor/a fanático/a. E é delicado e doloroso investigar as relações que o seu clube do coração teve com uma das ditaduras mais violentas do século XX. 

A primeira motivação para escrever este texto tem a ver com os estudos que tenho feito nos últimos anos sobre  futebol durante a ditadura brasileira. Fruto desta pesquisa, publiquei com Rafael Fortes o artigo “‘Brasil-grande, estádios gigantescos’: toponímia dos estádios públicos da ditadura civil-militar brasileira e os discursos de reconciliação, 1964-1985” na revista Tempo. Analisamos justamente ações de governos estaduais da ARENA na construção de 14 estádios públicos com capacidade para mais de 40 mil pessoas.

Desde então, eu e o Rafael começamos a questionar o papel dos grandes clubes do Brasil nesses estádios. E isso se deu, dentre outras formas, com a participação em um campeonato brasileiro cada vez mais inchado. E mais inchado justamente para acomodar os clubes das cidades desses novos estádios do Centro-Oeste, Norte e Nordeste no campeonato da primeira divisão e dar justificativa ao uso do dinheiro público.

A segunda  motivação tem a ver com um elemento pessoal. Também sou torcedor fanático. Me dói saber que no passado, o Palestra Italia abriu suas portas para reuniões do Partido Fascista. Isso envergonha um parcela significativa da nossa torcida. Nunca estudei este tema. Mas isto é fato. Não nego.

De um tempo para cá, apareceram uma série de perfis de redes sociais de torcidas e torcedores/as rivais que passaram a atribuir ao Palmeiras a pecha de “time de fascista”. Um fenômeno que os palmeirenses se acostumaram a chamar de “esquerdoclubismo” (créditos aqui para Mariana Mandelli). O esquerdoclubista é aquele torcedor progressista que precisa atribuir ao clube rival a pecha de clube (e por consequências seus torcedores) autoritário, ou clube de fascista, para poder criar uma realidade paralela de que o seu clube é livre de qualquer associação com regimes autoritários. Ou é muita ingenuidade ou é mau-caratismo, mesmo.

Palmeiras Ditadura
Torcedores do Palmeiras se reúnem na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista, em SP, com bandeiras “pela vida e democracia” e “ditadura nunca mais”. Foto: @draomcqueen/@paviojor

Uma vez que estou acostumado a trabalhar com documentação da ditadura, encontrei uma série de documentos  que vão aos poucos nos mostrando as teias do relacionamento “clubes de futebol – ditadura”. A ideia seria escrever um artigo e submeter a uma revista boa de História. Mas acredito que o Ludopedio é o melhor lugar para iniciar este debate.

Nesse sentido, este texto é apenas uma forma de nos trazer à reflexão esta questão. Tem muita documentação e muita reflexão a ser feita. Os arquivos dos clubes, fechados a sete chaves, nos revelariam muita coisa. Mas apenas os sócios têm acesso a elas. Quero com este texto também incentivar pessoas a pesquisarem mais a fundo este tema. Gostaria aqui apenas de apresentar alguns exemplos que mostram as relações dos grandes clubes brasileiros com a ditadura.

Desde já, deixo claro aqui que não encontrei ainda registros  mais específicos da colaboração do Palmeiras com a ditadura. Mas com certeza eles existem. Só o fato de se jogar os campeonatos nacionais inchados e organizados pela CBD de João Havelange já faz de todos os participantes cúmplices deste grande projeto de uma arquitetura do consentimento à ditadura.

O “Torneio do Povo” e a “Taça Presidente Garrastazu Médici”

Foto da partida Fla x Inter (1972) pelo Torneio do Povo. Imagem: Arquivo Nacional. Fundo Correio da Manhã.

O Torneio do Povo  foi uma iniciativa dos clubes que mostra clara adesão à ditadura e que definitivamente precisa ser melhor estudado. Foram três edições em 1971, 1972 e 1973. A iniciativa (ao menos é o que aparece na imprensa) foi dos diretores do Atlético Mineiro, no final de 1970.

Pouco depois, o Flamengo foi o primeiro convidado pelos dirigentes do Galo para o torneio. Os convidados depois foram Corinthians e Internacional. Os convites eram feitos em função de estes clubes serem considerados pelos seus próprios dirigentes como os clubes mais populares em seus estados. Por isso, o torneio se chamava “Torneio do Povo”.

Ao final de 1970, os dirigentes acertaram em conjunto o nome do troféu em disputa: “Taça Presidente Garrastazu Médici”. 

Correio da Manhã dá conta da operação mobilizada para levar Médici ao Mineirão. Imagem: reprodução Hemeroteca Digital Brasileira

Contudo, Médici não apenas dava nome ao troféu. Segundo o jornal A Tribuna (SP, 17/01/1971, p.13), o presidente do Atlético Mineiro, Nelson Campos – representando os presidentes de Corinthians (Wadih Helu), Flamengo (André Gustavo Richer) e Internacional (Carlos Stechmann) – enviou ofício ao Presidente da República comunicando a sua escolha como patrono do torneio.

Dessa forma, os clubes disputaram o torneio em sistema de turno e returno, com pontos corridos.  Aliás, a última rodada do torneio proporcionou uma espécie de final. A rodada dupla foi disputada no Mineirão.

Finalmente, o patrono do torneio foi a BH para ver os jogos. Recebeu, no intervalo entre os jogos, placas comemorativas de esportistas mineiros celebrando sua primeira visita à capital de MG como presidente. Ele ainda descerrou uma placa no saguão do Mineirão em alusão a essa visita.

Flamengo e Atlético, sem chances de conquistar o troféu, fizeram a segunda partida. O jogo inaugural da rodada é que interessava: o Inter jogava contra o Corinthians pelo empate para vencer o torneio. Mas perdeu por um a zero. O Corinthians, que não vencia um título de importância há mais de uma década, se sagrou campeão e levou para sua sala de troféus a Taça Presidente  Garrastazu Médici. O troféu foi entregue pelas próprias mãos do então presidente da República a Luis Carlos,  capitão da equipe corinthiana campeã do Torneio do Povo. Cada jogador corintiano ainda recebeu uma miniatura da taça. A original só ficaria com quem a ganhasse por três vezes a competição.

Corinthians
Página oficial do Corinthians lista o título do Torneio do Povo. Imagem: reprodução do site do Coríithians

No dia seguinte, no jornal O Estado de São Paulo, na página de esportes, podemos ler “Médici entrega o troféu”. O Jornal do Brasil tem uma foto do momento em que Médici, ao lado de João Havelange, entrega a Taça com seu nome para o capitão corintiano.

Quando o enviado especial da sucursal do Estadão em MG descreveu a festa da conquista, mostrou o delírio da torcida:

“O carnaval corintiano começou assim que o juiz apitou o fim da partida: reservas, dirigentes e torcedores invadiram o campo e começou a luta pela camisa dos jogadores”. Teve volta olímpica e tudo.

A propósito da festa da torcida corinthiana, o Jornal dos Sports publicou uma pequena matéria de sua sucursal em São Paulo. “Torcida desabafa depois de 16 anos” é o título que conta a história da festa da torcida “que tomou conta da cidade”. De acordo com a matéria, os corintianos invadiram o aeroporto de Congonhas para receber os jogadores. Cantavam “Pra frente Brasil” com a letra trocada “Pra Frente Corinthians”. Em entrevista, o presidente Helu dizia que o título era uma resposta à “torcida organizada Gaviões da Fiel” que, segundo o dirigente, o perseguia.

O Torneio do Povo de 1971 consta inclusive da lista de títulos do clube em sua página oficial na internet: 1971 – Campeão do Torneio do Povo.

No ano seguinte, o torneio ganhou a participação do Bahia. O Vasco e o Coritiba também pleitearam a participação, mas sem sucesso. O Flamengo venceu o torneio após empate sem gols com o Inter na penúltima rodada. Deste modo, garantiu a Taça Emílio Garrastazu Médici na Gávea. “Mengão leva a taça para alegria do povo” estampava a capa do Jornal dos Sports (RJ), de 21.02.1972.

Flamengo também ostenta o título de Torneio do Povo. Imagem: reprodução do site do Flamengo

Como no caso anterior, o título do Torneio do Povo de 1972 consta também na lista de títulos do Flamengo em sua página oficial na internet. Fica  junto dos demais campeonatos nacionais  e interestaduais vencidos pelo clube.

A última edição do torneio aconteceu em 1973 e contou com a participação de mais um clube: o Coritiba. A equipe paranaense tornou-se campeã logo em sua primeira participação e que foi a última edição deste torneio. A direção do clube já chegou a enviar documentação à CBF em 2007, e depois em 2010 novamente, para tentar validar o Torneio do Povo como um campeonato nacional . Na página oficial do clube na internet, o título do Torneio do Povo consta na linha cronológica de títulos. E pasmem (ao menos, pasmem aqueles que têm ódio e nojo da ditadura): ao clicar no link “1973: Torneio do Povo” você é direcionado para a foto da Taça, onde podemos ler em letras garrafais “Taça Presidente Garrastazu Médici”.

O hino do Coritiba, criado na década de 1970, faz uma referência ao título de 1973, ao afirmar que o clube é o campeão do povo. Uma das músicas mais cantadas pelos torcedores do Coxa, “Coritiba Eterno Campeão”, criada nos anos 1990, também faz referência ao campeão do povo.

A taça está em possa do Coritiba, o último campeão do Torneio do Povo. Imagem: Reprodução site Coritiba.

Em síntese, o que nos dizem estes episódios? O fato de os corintianos celebrarem de maneira eufórica a conquista de uma taça que leva o nome de Médici os fazem automaticamente apoiadores da ditadura? Isso faz do Corinthians o time de ditadura? Ou que corintiano é tudo apoiador de ditadura e de regime autoritário? E o fato de o Coritiba exibir essa taça infame em seu site e de seus torcedores cantarem que são “campeões do povo”? E quanto aos outros clubes e todos os seus torcedores? São todos “times da ditadura” e seus torcedores todos apoiadores de regimes autoritários?

Óbvio que não. Assim como outros episódios esporádicos não os fazem os times defensores da democracia. O que podemos afirmar é que os presidentes e dirigentes dos clubes que participaram das três edições desse torneio estavam alinhados à ditadura e fizeram um enorme esforço para inserir no calendário uma competição cujo patrono era um presidente que governava o país por meio de um regime autoritário. Percebemos que os dirigentes desses clubes se envolveram (e os clubes que dirigiam) em um projeto maior de apoio à ditadura por meio do futebol.

Muitos torcedores estiveram presentes, viram o presidente entregar a taça, viram seus jogadores disputarem essa taça. E o mais importante, celebraram a conquista. Isso faz desses torcedores apoiadores irrestritos da ditadura? Não. Mas nos revela um pouco desta arquitetura de construção de uma cultura de consentimento à ditadura, de normalização do regime. E de marcar a memória de maneira afetiva.

Dessa forma, podemos também afirmar que os atuais diretores dos clubes (ao menos os campeões) não tem nenhuma vergonha de o clube ter participado disso no passado. Muito pelo contrário: exibem este título no conjunto de suas maiores conquistas. E no caso do Coritiba ainda exibe a foto da taça. E isso já nos dá motivos de sobra para lutar.

“A Mensagem congratulatória da família tricolor”

Imagine você ver uma carta oficial em papel timbrado do seu clube, assinado pelo secretário geral falando em nome do próprio clube e congratulando a chegada de um presidente da ditadura ao poder? Agora, pense você ter que ler nesse comunicado que o clube acredita que a chegada desse militar ao poder, de maneira totalmente antidemocrática, era “uma profícua etapa da caminhada revolucionária”? Mais ainda: imagine estar nesse documento que o clube se juntava ao povo brasileiro para prestar homenagem ao homem e ao militar “que tanto tem feito em benefício do engrandecimento da nação”? 

Em seguida, imagine ainda o secretário escrever que o clube, como representante de parcela da sociedade de sua cidade, se apresenta como uma família “do seio da qual várias preces” eram “dirigidas ao Criador” para que iluminasse o caminho do governante máximo da ditadura brasileira, o “grande Presidente”, na “árdua e difícil trajetória” que se iniciava?

Pois é…

Carta em nome do São Paulo FC congratulando Geisel e a “caminhada revolucionária”. Arquivo Nacional. Documentos do Gabinete Presidencial.

 

Em suma, o que podemos dizer com este documento? Que o São Paulo foi um clube que apoiou a ditadura e estava alinhado com seus principais valores? Podemos ainda estender isso a seus torcedores?

Entretanto, outros clubes brasileiros, além de participarem nesta arquitetura de uma cultura de consentimento na ditadura, também o fizeram com regimes autoritários de outros países. Caso que conheço mais a fundo é o do Vasco e de sua relação com o regime salazarista. Apenas para citar um exemplo, em 1953 a bandeira do Vasco da Gama esteve presente em Lisboa no gigantesco desfile de bandeiras pelas ruas da cidade em homenagem aos 25 anos de Salazar no poder em Portugal. O artefato foi levado a Lisboa pelo próprio presidente do clube, Ciro Aranha, para prestar homenagem do clube luso-brasileiro formado ao líder de uma das ditaduras mais longevas do século XX. O jornal português O Século dizia que o desfile era um “enorme plebiscito” em que consagraria os 25 anos do governo Salazar.

Se este desfile foi um plebiscito ao governo Salazar, Ciro Aranha levou a bandeira do Vasco para estar presente no aval dado a Salazar por parte da comunidade portuguesa.

Capa do Jornal O Século na data de comemoração aos 25 anos do governo Salazar.
Bandeira do Vasco esteve presente no desfile celebrando Salazar. Quem levou a bandeira para o desfile foi seu vice-presidente.

Mais uma vez, o que isso mostra? Que o Vasco é um clube de fascistas? Que seus torcedores são fascistas em potencial por conta dessas associações dos diretores dos clubes no passado com regimes autoritários e ditatoriais? É óbvio que não!

Dessa forma, o que estes fatos nos mostram é que, assim como no caso do Torneio do Povo, dirigentes dos clubes grandes do futebol brasileiro, em sua grande maioria elementos da elite brasileira, estiveram alinhados aos regimes autoritários que se estabeleceram no Brasil (e fora dele). Pode ser até que esses clubes tenham o tamanho que tem justamente por conta desses alinhamentos. Estas questões nos mostram o tamanho da tarefa que temos que enfrentar, torcedores/as-pesquisadores/as, para auxiliarmos a compreensão deste processo de transição inconclusa.

Possíveis caminhos

Compartilho com vocês o início do livro de Victoria de Grazia (“The Culture of Consent: mass organization of leisure in fascist Italy”, 1985) e suas inquietações sobre como compreender o apoio de segmentos da sociedade ao fascismo em Itália (em tradução livre minha): 

“Eu estava preocupada em entender como um regime que era tão flagrantemente anti-classe trabalhadora estabeleceu qualquer base ampla de legitimidade, e se, no processo de consolidação de seu poder, a ditadura de Mussolini tinha de alguma forma conseguido transformar a sociedade italiana”.

A autora, que escreveu esse livro cerca de 40 anos após a queda do fascismo, colocou a questão da organização do lazer como ponto crucial de análise na formação de uma cultura do consentimento. Fico pensando nisso em relação às ditaduras do Cone Sul e também ao Salazarismo.

Alguns trabalhos sob a perspectiva da construção de discursos ou de uma cultura do consentimento, como o excelente trabalho do Bruno Rei, “Celebrando a Pátria Amada”, trazem passos importantes nesta caminhada. No entanto, não era objetivo de Bruno adentrar no desafio de ver o papel mais a fundo dos clubes na ditadura.

Definitivamente, precisamos começar a enfrentar esse fantasma de uma vez por todas com os clubes pelos quais torcemos. Parar de idealizar “clubes democráticos” e procurar os fios que ligam os dirigentes dos clubes e os mesmos aos regimes autoritários e à comunhão com quem enterrou a democracia por anos. Perceber que, de uma forma ou de outra, todos os grandes clubes brasileiros tiveram envolvimento com a ditadura. E cobrar medidas em relação à memória.

Na minha opinião, o Palmeiras, por exemplo, deveria banir (mesmo que seja apenas simbólico) todos os sócios que no passado tiveram qualquer aliança com o fascismo. Doa a quem doer.

Um esquerdoclubista pode estar pensando: “Olha lá o palmeirense tentando aliviar o seu lado só porque seu clube teve fascistas no início do século XX”. Se você pensar assim, eu só lamento. Lamento que você ainda idealize seu clube como algo puro e que não tem e não teve canalhas lá dentro.

Lamento que ao invés de estarmos do mesmo lado da trincheira e lutando juntos contra os apoiadores de ditaduras dentro dos nossos clubes, você só consegue enxergar o inimigo quando ele usa um uniforme diferente do seu.


Agradeço às longas conversas com Fernanda Haag e Mariana Mandelli. Obrigado pela paciência e pela parceria, amigas.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Ludopédio.
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João Malaia

Historiador, realizou tese de doutorado em História Econômica pela Universidade de São Paulo sobre a inserção de negros e portugueses na sociedade carioca por meio da análise do processo de profissionalização de jogadores no Vasco da Gama (1919-1935). Realizou pós doutorado em História Comparada na UFRJ pesquisando as principais competições internacionais esportivas já sediadas no Rio de Janeiro (1919 - 2016). Autor de livros como Torcida Brasileira, 1922: as celebrações esportivas do Centenário e Pesquisa Histórica e História do Esporte. Atualmente é professor do Departamento de História da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e atua como pesquisador do Ludens-USP.

Como citar

SANTOS, João Manuel Casquinha Malaia. Ditadura, grandes clubes de futebol no Brasil e a cultura do consentimento. Ludopédio, São Paulo, v. 145, n. 28, 2021.
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