106.27

Cronologia das torcidas organizadas (IX): Leões da Fabulosa

Nota explicativa. Esta série é parte integrante do projeto “Territórios do Torcer – uma análise quantitativa e qualitativa das associações de torcedores de futebol na cidade de São Paulo”, desenvolvida entre os anos de 2014 e 2015, com o apoio da FAPESP. A pesquisa foi realizada em parceria pelo CPDOC, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e pelo Centro de Referência do Futebol Brasileiro (CRFB), equipamento público vinculado ao Museu do Futebol/Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. Nesta seção, será apresentado um total de 10 torcidas organizadas da cidade de São Paulo. O propósito informativo desta série é compartilhar breves apontamentos cronológicos sobre a história e a memória das associações de torcedores paulistanos. Os dados aqui fornecidos foram de início a base para a montagem de um roteiro de perguntas que serviu à gravação dos depoimentos de fundadores e lideranças das respectivas agremiações torcedoras, tal como ilustram as fotos que acompanham os textos.

portuguesa-x-londrina-2015-7-e1471025016781
Leões da Fabulosa. Foto: Fábio Soares/Futebol de Campo.

*

Existente desde princípios da década de 1970, a Leões da Fabulosa é a única torcida organizada que representa a Portuguesa de Desportos nas arquibancadas do estado de São Paulo. Embora vinculada a um clube tradicional de porte pequeno-médio, a Leões goza de prestígio entre as demais torcidas paulistanas, sendo mencionada em muitos relatos de torcedores nas últimas décadas. Parte de sua reputação advém da fama de apaixonada, de aguerrida, mas também de briguenta, própria da fase em que as rixas entre torcidas eram físicas, espontâneas, resolvida na base dos socos e pontapés. Nos idos de 1970, ao fim das brigas contra as torcidas do São Paulo Futebol Clube – a TUSP e a Independente –, não raro os torcedores oponentes se reuniam e iam confraternizar, tomando cerveja num bar.

Para mencionar a trajetória dessa torcida, vamos recuperar dados oficiais da história da Portuguesa, de modo a melhor enquadrar o lugar da Leões da Fabulosa na existência desse clube quase centenário.

A Associação Portuguesa de Desportos foi fundada em 1920, fruto da fusão de cinco entidades associativas: Luzíadas Futebol Club, Associação 5 de Outubro, Esporte Club Lusitano, Associação Atlética Marquês de Pombal e Portugal Marinhense. Em outubro do mesmo ano, a Câmara Portuguesa de Comércio cedeu o terceiro andar da Rua São Bento, nº 29-B, no centro da cidade, para que servisse como sede social.

Um ano depois, em 1921, o campo da Companhia Predial Álvares Penteado, situado na Rua 25 de Março, também na região central, foi reformado e passou a ser utilizado nos treinos da equipe de futebol. Durante as obras de terraplenagem, os jogadores da Portuguesa treinavam às quartas-feiras e aos sábados no antigo campo do Corinthians, na Ponte Grande. Os jogadores da Lusa eram convocados por anúncios nos jornais e o clube pagava as passagens de bonde para os treinamentos e para as partidas.

No ano seguinte, em 1922, a Portuguesa adquiriu o campo de futebol da União Artística e Recreativa Cambuci, situado na Rua Cesário Ramalho, nº 25, Lavapés, que havia sido construído em terreno da prefeitura. No local já havia muros, pavilhões, cercas, campo gramado e arquibancada, mas foi apenas em 1925 que a APEA – Associação Paulista de Esportes Amadores – oficializou o estádio, permitindo o uso público. Em 25 de janeiro desse ano, foi inaugurado o campo com dois jogos: a vitória do Corinthians por 4 a 0 sobre o Brás Atlética e a derrota da Portuguesa para o Germânia por 5 a 0.

Em 1933, a sede social transferiu-se para o Edifício Martinelli, na Rua São Bento, oitavo andar, onde permaneceu até 1935, quando mudou-se para a Rua XV de Novembro, nº 18, 2º andar. A sede social transferiu-se ainda para a Rua Onze de Agosto, nº 29, no ano de 1938. Esta foi a última sede social da Portuguesa de Esportes. Entre 1935 e 1936, a Portuguesa conquistou o Campeonato Paulista da APEA (na época as principais equipes de São Paulo disputaram o campeonato da LPF).

portuguesa-x-america-7
Faixa da Leões da Fabulosa. Foto: Fábio Soares/Futebol de Campo.

Em 1940, a Portuguesa fez transferência de sua sede para a Rua do Carmo, 177, 2º andar. O primeiro andar do prédio era alugado e contribuía para o orçamento do clube. Nesse mesmo ano, começaram as obras de construção do Estádio Municipal do Pacaembu e, ao mesmo tempo, deu-se o lançamento da pedra fundamental do futuro Estádio Dr. Ricardo Severo, que seria construído no terreno da Avenida Teresa Cristina. O nome do estádio seria uma homenagem ao português Ricardo Severo, sócio do arquiteto Ramos de Azevedo.

Entretanto, o estádio nunca seria construído. A Portuguesa passou a disputar suas partidas no Pacaembu e a treinar no Parque do Ibirapuera. No ano de 1942, aconteceu outra mudança de sede social, agora para o Largo de São Bento, nº 25, primeiro andar. Foi ainda no ano de 1942 que a Portuguesa vendeu o terreno do Ipiranga por 800 mil réis.

Em 1956, a Associação Portuguesa de Desportos fez a compra de um terreno que tinha o São Paulo Futebol Clube como dono. Nessa época, o local abrigava uma pequena estrutura com campo para treinos, um pequeno salão, vestiários e outras dependências para treinamento. Para a Portuguesa usar o terreno como seu campo, oficialmente teria de estar adequada às normas da Federação Paulista de Futebol, de modo que na época foram feitas várias reformas, erguidos alambrados e construída uma arquibancada de madeira. Em função deste material, o estádio recebeu então o apelido de Ilha da Madeira.

Em 11 de janeiro de 1956, a Portuguesa fez a sua estreia na nova “casa”, vencendo um combinado entre os rivais, Palmeiras e São Paulo, por 3 a 2. Ainda na década de 1950, a Portuguesa teve muitos craques consagrados. Entre estes, estavam Brandãozinho, Djalma Santos, Ipojucan, Simão, Julinho Botelho e Pinga.

Durante a década de 1970, o clube foi administrado por Oswaldo Teixeira Duarte, que ocupou a presidência entre 1970 e 1984. Os resultados começaram a aparecer nesse período: em 1971, a Portuguesa foi terceira colocada no Campeonato Paulista. Substituindo a estrutura de madeira anterior pela estrutura de cimento, em 9 de janeiro de 1972 o Estádio do Canindé foi reinaugurado. Assistiu-se à partida internacional Portuguesa 1 a 3 Benfica, de Portugal. Por ocasião da reinauguração, o Canindé tinha capacidade para receber dez mil torcedores.

Estádio Dr. Oswaldo Teixeira Duarte
Estádio Dr. Oswaldo Teixeira Duarte. Foto Fábio Soares/Futebol de Campo.

Em 26 de fevereiro de 1972, é fundada a Leões da Fabulosa, a primeira e até hoje a única torcida organizada do clube. Na época, a inspiração para o nome da torcida veio de uma frase marcante usada por um locutor de rádio para narrar a entrada da Portuguesa nos gramados: “entram em  campos os leões da Portuguesa com sua fabulosa torcida”. À época da fundação, os torcedores da Leões vestiam-se com calças brancas e camisas vermelhas, bordadas com o símbolo do leão nas costas do uniforme.

Entre os fundadores está Marquinhos, um dos proprietários da Pizzaria Ideal, localizada no bairro Belenzinho, cujo filho é membro ainda hoje da torcida. Outro fundador ainda ativo é o professor Davi. Além dele, mencionem-se como partícipes da fundação: Chico da Custódia; Lambão – apelido de Antônio Silvestre –; Chiquinho – Francisco Carlos Pereira –; Maria Alice, dona Maria Augusta; Seu Joaquim Ferreira; e Joaquim Fernandes. Muitos dos fundadores já são hoje falecidos.

Carlão será um dos primeiros presidentes da torcida, seguido por Araújo, nos anos 1980. Beto – apelido de Carlos Eduardo – será outra liderança importante do período inicial, tendo aderido à torcida já em 1975. As caravanas de viagem já eram feitas desde a fundação. Elas compreendiam o interior do estado, com viagens a cidades como Araraquara, para partidas contra a Ferroviária, ou a Jaú, para jogos contra o XV. Segundo relatos da época, enfrentavam dificuldades para entrar em cidades como Campinas, Marília e Rio Claro. Já para outros estados, em torneios como o Rio – São Paulo, o destino poderia ser o Rio de Janeiro, para jogos em seu “mítico” estádio do Maracanã.

Cedo também a torcida estruturou-se e subdividiu-se internamente, com a criação de cargos e a instituição de um estatuto. Foram criados os setores de Bandeiras e Instrumentos, de Patrimônio, de Finanças, Social. A divisão interna abrangia diretorias, presidência e vice-presidência. Entre as atividades sociais realizadas, uma das mais importantes era a festa de aniversário da torcida, comemorada anualmente. A torcida também escolhia seu presidente por meio do voto, mediante eleições abertas aos sócios, com disputa que em geral ocorrida entre duas chapas.

A torcida se considera independente do clube. Na gestão do ex-presidente da Portuguesa, Teixeira Duarte, a Leões realizou um enterro simbólico do mandatário da entidade. Os ônibus para as caravanas, por exemplo, eram fornecidos por uma empresa de transporte chamada Benfica, de São Caetano. Já os ingressos, eram comprados por diretores com dinheiro dos seus próprios bolsos. Os bilhetes eram revendidos pela metade do preço aos associados da torcida e com a arrecadação, pagava-se o transporte e fazia-se caixa.

Durante os anos 1970, a Leões da Fabulosa cultivou uma competição sadia com a Gaviões da Fiel, a TUP, a TUSP e a Independente. Porém, a grande rivalidade começou a despontar contra os palmeirenses na década de 1980, após o surgimento da Mancha Verde.

Bandeirão da Leões
Torcedores da Lusa embaixo do Bandeirão da Leões. Foto: Fábio Soares/Futebol de Campo.

Em 1973, o time da Portuguesa sagrou-se campeão paulista no Morumbi, diante de um público de mais de 116 mil pagantes. A equipe da Lusa dividiu o título com o Santos, após a constatação de um erro do árbitro Armando Marques na contagem dos pênaltis. Para se classificar para a final, a Portuguesa foi campeã invicta da Taça São Paulo, com 7 vitórias e 4 empates, vindo a bater o Palmeiras na partida decisiva disputada no Pacaembu por 3 a 0, perante 29.600 torcedores pagantes. A escalação base da equipe era: Zecão, Izidoro, Pescuma, Badeco, Calegari, Cardoso, Xaxá, Eneas, Wilsinho, Cabinho e Basílio.

Nessa época, o ídolo da Leões da Fabulosa era o jogador Enéas, que chegou a ser convocado para a Copa do Mundo de 1974, na Alemanha. Já em 1975, a Portuguesa foi vice campeã paulista. Quatro anos depois, em 1979, o Canindé foi ampliado com capacidade para receber 27.500 torcedores e rebatizado com o nome de Estádio Dr. Oswaldo Teixeira Duarte, pelo então presidente, Manuel Mendes Gregório.

Na década de 1980, a sede da Leões da Fabulosa passa a ser na Rua Paulo Andrighetti, localizada no distrito do Pari, ao lado do Canindé. A torcida foi responsável nesse período por protagonizar uma campanha de pacificação dos estádios e essa iniciativa chegou a receber a adesão de algumas torcidas organizadas paulistanas. Quanto ao clube, mais precisamente em 1985, a Portuguesa sagrou-se vice-campeã paulista, com um grande time que contava com destaques como o zagueiro Luis Pereira e o meio-campista Edu Marangon.

Na década seguinte, mais precisamente no ano de 1996, a Portuguesa conquistou o seu maior feito: foi vice-campeã do Campeonato Brasileiro, perdendo na final para o Grêmio. O time-base do “Esquadrão Imortal” foi: Clemer, Walmir, Emerson, Cesar e Carlos Roberto, Capitão, Gallo, Caio e Zé Roberto, Alex Alves (Tico) e Rodrigo Fabri. Ainda na década de 1990, despontaram como ídolos do clube dois craques de projeção nacional e internacional: o meio-campista Zé Roberto e o atacante Denner. Segundo integrantes da torcida, Denner frequentava a sede da Leões da Fabulosa. Nesse decênio ainda, a torcida atuou como bloco carnavalesco e acompanhou a tendência do movimento das torcidas organizadas de inserir-se no carnaval paulistano, em meio à sua proibição no futebol profissional, ocasionada pela escalada da violência dentro e fora dos estádios.

Nos anos 2000, a Lusa passou por ascensos e descensos sucessivos. Em 2002, a Portuguesa foi rebaixada pela primeira vez para a série B do Campeonato Brasileiro. Em 2006, a Portuguesa é relegada pela primeira vez para a série A-2 do Campeonato Paulista. Um ano depois, em 2007, a Portuguesa conquista o título da série A-2 do Campeonato Paulista e volta à divisão principal.

No decênio posterior, a instabilidade continua. Acentua-se mais e mais a crise por que passa o clube, perdurando e aguçando-se nos dias de hoje. Ainda assim, de positivo, cabe ressaltar que, em 2011, a Portuguesa conquista o título da Série B do Campeonato Brasileiro e retorna à elite do futebol. Em 2013, a Portuguesa conquista pela segunda vez o título da série A-2 do Campeonato Paulista. Não obstante, neste ano, a Leões envolveu-se em conflito com a torcida do Coritiba, prejudicando a sua imagem perante a opinião pública.

Mesmo com a profunda crise atual do clube, com o time sucessivamente rebaixado à série D do Brasileiro, à série C do Paulista e com o estádio ameaçado de demolição, ou seja, o “fundo do poço”, a torcida continua em plena atividade. Como o clube, a torcida chegou a enfrentar crises internas, com a cisão representada pela Brigada Jovem Lusitana, reintegrada pouco tempo depois à base da Leões.

bateria da Leões da Fabulosa
Faixa da bateria da Leões da Fabulosa. Foto: Fábio Soares/Futebol de Campo.

Como alento, na Copa São Paulo de Juniores, em 2018, o time chegou às semifinais e sua torcida prestou-lhe grande apoio na partida das quartas de final contra o Palmeiras no Pacaembu, fazendo uma festa comovente nas arquibancadas do setor do Tobogã, com o time a superar em campo a equipe palmeirense. Nas semifinais, marcou presença em bom número contra o Flamengo, mas o time acabou por perder por 3 a 2 no Canindé para o rubro-negro carioca.

No injustificado e suspeito rebaixamento da série A do Campeonato Brasileiro de 2013, após punição aplicada por escalação irregular de jogador suspenso, impetrada pelo Fluminense, a Leões da Fabulosa fretou um ônibus e foi ao Rio de Janeiro para acompanhar o julgamento da decisão judicial pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). A confirmação da punição à Lusa levou seus torcedores a cenas de choro compulsivo e de indignação no centro do Rio, tal como registraram as câmaras de TV e demais meios de comunicação.

A torcida também não se exime de cobranças e de pressão aos jogadores. A Leões comparece aos treinos e critica os dirigentes nas dependências do clube, como ocorreu na campanha para derrubar o presidente Manuel da Lupa. Este ocupou o cargo entre 2005 e 2014, e assistiu à decadência vertiginosa do time de futebol e ao ostracismo do clube como um todo.

Muitas das vezes, a forma de protesto da torcida consiste em estender de forma invertida, em ponta-cabeça, a faixa da torcida, que fica postada atrás do gol, durante as partidas no Canindé. Ao longo da fase crítica do Campeonato Paulista da série A-2 em 2017, que levou a mais um rebaixamento, desta feita à terceira divisão, após empate com o Osasco Audax, a Leões da Fabulosa lançou a campanha “Público Zero”. Esta consistiu na recusa a pagar ingresso e a entrar no estádio do Canindé, negando-se a frequentar suas arquibancadas, em represália à gestão do presidente do clube, Alexandre Barros.

Organizada nos moldes de um Grêmio Recreativo Cultural, a Leões tem sede ao lado da parte social do clube rubro-verde, situado à rua Pascoal Ranieri, no próprio bairro do Canindé. O lema de sua sede é: “A Portuguesa nos uniu e nada vai nos separar”. Um de seus últimos presidentes empossados foi Muller. Conta atualmente com cento e oitenta associados ativos e conta com mais de mil seguidores na sua rede social do Istagram. Desenvolve ações sociais na Páscoa e promove atividades de recreação, como campeonatos de pebolim para crianças, churrascos, rodas de samba e a tradicional “Festa do Chopp” para seus torcedores. A torcida possui também um Comando Feminino, reservando um espaço para a atuação das mulheres.

Embora não possua uma escola de samba, a Leões da Fabulosa faz-se representar nas arquibancadas e na passarela do Anhembi. Ela presta apoio ao grêmio carnavalesco Colorado do Brás, em que desfila em uma ala. No ano de 2018, a Colorado ascendeu à elite do carnaval paulistano.

A sua principal torcida coirmã nos dias de hoje é a Falange Azul, do Londrina. Em razão das origens lusitanas do clube, a Leões cultiva aliança com torcidas de Portugal, a exemplo da Super-Dragões, torcida organizada do Porto, e dos Ultra Templários, do Marítimo, torcedores organizados ligados ao clube da Ilha da Madeira.

No dia 26 de fevereiro de 2018, a Leões da Fabulosa completou 46 anos de existência.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Ludopédio.
Seja um dos 14 apoiadores do Ludopédio e faça parte desse time! APOIAR AGORA

Bernardo Borges Buarque de Hollanda

Professor-pesquisador da Escola de Ciências Sociais da Fundação Getúlio Vargas (CPDOC-FGV).

Raphael Piva

Bacharel em Ciências Sociais pela PUC-SP (2012). Trabalhou como assistente de pesquisa no projeto Territórios do Torcer (CPDOC-FGV/Museu do Futebol/FAPESP) entre os anos de 2014 e 2015. Atualmente é mestrando no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social na Universidade de São Paulo. Possui interesse em diversos temas na linhas da Antropologia Urbana e Antropologia do Esporte. Zagueiro e lateral esquerdo. Varzeano que fez gol em final. Vice-campeão da Forja dos Campeões, torneio de boxe mais tradicional de todo hemisfério sul.

Como citar

HOLLANDA, Bernardo Borges Buarque de; FAVERO, Raphael Piva Favalli. Cronologia das torcidas organizadas (IX): Leões da Fabulosa. Ludopédio, São Paulo, v. 106, n. 27, 2018.
Leia também:
  • 178.19

    Atlético Goianiense e Vila Nova – Decisões entre clubes de origem comunitária

    Paulo Winicius Teixeira de Paula
  • 178.17

    Onde estão os negros no futebol brasileiro?

    Ana Beatriz Santos da Silva
  • 178.15

    Racismo no Futebol: o golaço do combate ao racismo pode partir do futebol

    Camila Valente de Souza