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O esporte na Austrália e a construção da identidade: o fator Johnson, primeiro boxer negro campeão mundial dos pesos-pesados

O esporte participa ativamente da formação identitária dos australianos, pois trata-se de um país que tem o esporte como uma de suas paixões. Esportes que passam desde os mais tradicionais, como tênis, basquete, rugby, cricket e natação aos mais peculiares, como o netball, lawn bolws, o rugby league e é claro, o mais amado entre os australianos, o futebol australiano.

Entretanto, foi o boxe que veio balançar as estruturas identitárias do país, ou, colocar as velhas identidades nas cordas, quando em 1908, o boxeador estadunidense John Arthur Johnson, conhecido como Jack Johnson, veio a ser o primeiro negro a conquistar um cinturão dos pesos pesados. O que isso tem a ver com a Austrália e com identidade? O texto busca explicar isso.

Capitão James Cook
Capitão James Cook. Fonte: Wikipédia

A Austrália durante muito tempo se vendeu como um experimento social único, uma nação multiétnica, “uma só nação”, atraindo inclusive a atenção do mundo. Por trás dessa história, houveram o racismo, segregação, o extermínio de povos nativos e também a tentativa de embranquecer seu passado.

A Austrália foi oficialmente “descoberta” em 22 de agosto de 1770, em uma expedição liderada pelo capitão inglês James Cook e financiado pela Coroa Britânica, mesmo tendo chegado no continente em 28 de abril do mesmo ano. Inicialmente se deu o nome de New South Wales [Nova Gales do Sul].

Mesmo com o objetivo de colonizar as novas terras, os britânicos a usaram em um primeiro momento como uma colônia penal, ou seja, um local para diminuir o contingente de presos nas ilhas britânicas. Sendo assim, a Nova Gales do Sul chegou ao número total de aproximadamente170 mil prisioneiros. Afinal, quem era enviado para a Austrália? Presos com pena acima de 7 anos que anteriormente eram enviados para os EUA, lembrando que os estadunidenses conseguiram sua independência em 1776, logo, não teria mais como receber prisioneiros britânicos.

De uma forma dramaticamente parecida com a colonização brasileira, a Austrália também possuía povos originários quando se deu a chegada dos colonizadores europeus. Estima-se que no local havia cerca de 175 mil aborígenes distribuídos em 500 tribos diferentes e cada qual com suas peculiaridades e chegando a informações de possuírem mais de 300 dialetos.

Em meio a isso, em 26 de janeiro de 1835 foi fundada a primeira colônia na Austrália, onde hoje é a cidade de Sydney. Com o passar dos anos, os presos que cumpriram suas penas passaram a residir no novo país e ganharam terras para produzir em conjunto a outras pessoas que vinham das ilhas britânicas para essa finalidade.

Ainda no processo de colonização descobriu-se ouro no território australiano, esse novo fator levou a uma grande peregrinação de chineses para o local. Estes, que eram vistos com maus olhos, tratados como forasteiros e que tiravam o trabalho e a liberdade dos australianos, na verdade, britânicos ainda.

No final do Século XIX, a Austrália iniciou seu processo de independência e em blocos quase que distintos, os Estados australianos se separaram a Coroa Britânica: Nova Gales do Sul, Queensland, Austrália Meridional, Tasmânia, Victoria e Austrália Ocidental criaram uma federação. Assim, formaram a Constituição da Austrália de 1 de janeiro de 1901 e possibilitando que as colônias formassem a Comunidade da Austrália, a qual se tornaram estados componentes.

Com isso a Austrália entrou para a Comunidade Britânica de Nações. Contudo ainda possui laços estreitos com a Grã Bretanha e em 1942 é declarada a independência da Austrália, mas tais laços só irão se romper definitivamente apenas em 1986.

Australian Open
Australian Open. Foto: Wikipédia

Aqui uma pausa para uma questão importante na formação identitária da Austrália, os australianos desde o princípio da nação buscaram se inserir nos processos internacionais, se apresentando como uma nação civilizada e em concordância com o que de melhor havia no mundo. O esporte, ou os esportes, se tornaram uma excelente estratégia para isso, pois os australianos buscaram investir nos esportes como uma estratégia de adequação e de equiparação às outras nações. Como por exemplo, o famoso torneio de tênis chamado Australian Open que ocorreu pela primeira vez em 1905 que buscava atrair estrangeiros para o país. Após três anos, em 1908, o primeiro não australiano vence o torneio, o tenista estadunidense Fred Alexander. Outro ponto importante a ser destacado sobre o torneio é que a Austrália almejava se apresentar como uma nação progressista e já em 1922 a competição feminina é inserida.

A jovem nação buscava ansiosamente por heróis nacionais e quem melhor que o esporte para criar heróis? Por conta disso, diversos foram os esportes que ganharam espaço no coração dos australianos, entretanto uma ressalva deve ser feita para compreendermos melhor a composição identitária do país que com a independência ficou dividido, pois há esportes que são muito praticados em uma colônia e menos em outras. Essa questão é tão marcante na composição identitária australiana que se iniciou em 1913 e foi fundada em 1927, uma nova capital para “unir” as colônias, a cidade de Camberra, tanto que o local para a construção da capital foi escolhido em 1908 para acabar com a disputa entre Sydney e Melbourne as duas principais cidades do país. É importante destacar que o território escolhido era habitado por dois povos nativos, os Ngunnawal e os Walgalu que foram expulsos do local. Nas filmagens da inauguração não é possível vislumbrar aborígenes, apenas australianos e britânicos e há, inclusive, o príncipe Albert à época herdeiro do trono britânico, e viria a assumir em 1937 se tornando o rei Jorge VI.

Os aborígenes foram excluídos da vida social australiana desde os primórdios da colonização e, obviamente, dos esportes. Mas não somente os aborígenes, também negros, chineses e outras etnias. Isso se dá especialmente por conta do surto migratório entre as décadas de 1940 até a década de 60, especialmente no pós guerra, pois diversos grupos passaram a migrar para a Austrália. Entre esses grupos vale destacar os indianos e os chineses até as múltiplas etnias asiáticas, como das Filipinas e Singapura, esta, que fora arrasada pelos fascistas japoneses na Segunda Guerra Mundial.

A então “uma só nação” se mostrou uma nação xenófoba e racista. Após a participação australiana, ao lado dos britânicos, nas duas grandes guerras, sendo inclusive atacada em seu território pelos japoneses em 19 de fevereiro de 1942, seguidos de mais 97 ataques, os ex combatentes, britânicos e estadunidenses, ganharam terras na Austrália. Ponto marcante é que os australianos promovem uma aliança com os estadunidenses que faz do país o ponto inicial para a contraofensiva frente os japoneses, os estadunidenses foram recebidos como celebridades, menos os negros que foram impedidos de descer dos navios e adentrar ao país, estes acabam por receber vistos temporários mais tarde, mais de 7 mil, sendo que foram mais de 1 milhão de estadunidenses, ou seja, os vistos eram necessários apenas para os negros.

A aproximação com os EUA gerou questões bastante ambíguas, por exemplo, uma aliança de amizade entre os dois países e a incorporação da cultura estadunidense na Austrália, pois cerca de 12 mil mulheres australianas migraram com seus namorados para a América e grupos de imigrantes estadunidenses, ex-combatentes, ganharam terras na Austrália. Logo, os estadunidenses já eram melhor incorporados que os aborígenes.

Com uma população relativamente pequena e um vasto território, a possibilidade de invasão foi exposta com a guerra, por isso, o governo cria um plano de imigração, incentivando grupos a irem para a Austrália. A Austrália ainda fazia parte da Grã Bretanha, o que fez com que os britânicos fossem favorecidos com a política de imigração.

Entretanto, como a Europa no pós guerra estava em caos, não foram apenas os britânicos que aportaram na Austrália, o governo aceitou acolher diversos grupos, desde sobreviventes do Holocausto aos refugiados do leste europeu, logo, as críticas vieram, gerando uma onda de xenofobia. Dentre as alegações, uma em destaque foi de que a Austrália deveria focar em imigrantes de alto nível, sendo eles estadunidenses e britânicos e não nos outros. A solução do governo foi fazer propaganda com navios cuidadosamente selecionados com imigrantes brancos dos países bálticos da Europa do norte, jovens loiros e dos olhos azuis, chamados de “os belos bálticos”. Grande parte das imagens, tal como muitas informações que norteiam o presente texto estão contidas no documentário citado na bibliografia sobre a formação da Austrália.

Os “novos australianos” receberam cidadania, algo que até então, os aborígenes não tinham. Durante as duas guerras mundiais, os aborígenes que de forma dramática tentaram entrar para as Forças Armadas em busca de melhorias de vida tinham que mentir sua origem, alegando ser de nações britânicas do mundo oriental. A cidadania é estendida aos aborígenes que por vezes, seguindo decretos estaduais, tem que renunciar sua língua, sua origem e até mesmo entregar seus filhos para serem “educados” pelo Estado. Além de uma política segregacionista seguir em curso, sendo que um apartheid severo impera na Austrália, os aborígenes eram impedidos de frequentar diversos locais comuns, a política chega a seu pico em 1950, quando a política de remover crianças mestiças faz com que 1/6 das crianças sejam roubadas de suas famílias.

Em meio a todo esse processo histórico, os aborígenes buscam se inserir na sociedade, desde o princípio da nação australiana, a partir do esporte. Mesmo assim eram excluídos de basicamente todas as competições oficiais. Foi uma luta de boxe que nem envolvia um aborígene ou ao menos um australiano que veio motivar os aborígenes a continuar lutando no interior dos esportes.

Jack Johnson em Sydney, 1908
Jack Johnson em Sydney, 1908. Foto: Wikipédia

Voltemos um pouco a cronologia para apresentar a famigerada luta que levou Jack Johnson ao título mundial dos pesos pesados. Johnson era estadunidense, filho de ex-escravos, nascido em Galveston no Texas, sendo inclusive conhecido como “the Galveston Giant”, em um período de segregação severa, usou o boxe para ascender socialmente.

Segundo sua biografia na página especializada cyberboxingzone, o lutador não teve grandes vitórias no início de sua trajetória e foi justamente uma derrota que alavancou sua carreira, a luta foi contra o já consagrado Joe Choynski, filho de imigrantes poloneses. Após a luta, ambos os lutadores foram presos, pois as lutas entre brancos e negros eram ilegais e permaneceram em cárcere durante um mês. Após o episódio, Choynski se tornara treinador de Johnson. Mesmo assim, por conta da segregação sua carreira foi subindo os degraus aos poucos e ganhando notoriedade em lutas enfrentando grandes lutadores negros, que competiam em campeonatos paralelos. Em 1903, Johnson derrotou Denver Ed Martin e tornou-se campeão mundial negro dos pesos-pesados. O título lhe daria o direito de desafiar o campeão mundial dos pesos-pesados, o estadunidense James Jeffries. E a lei que impedia negros enfrentarem brancos? Neste período já eram permitidas lutas inter-raciais, mas o lutador se recusava a enfrentar o “the Galveston Giant” por considerar uma afronta para a sociedade branca. Por fim, ele se aposentou de forma invicta. Com a ascensão do boxeador canadense Tommy Burns, que da mesma forma recusava a luta, Johnson passou a perseguir o campeão em suas turnês exigindo a luta, foi atrás dele pela Europa até que, enfim, a luta foi aceita em terreno australiano.

Sydney Stadium durante a luta Johnson-Burns em 26 de dezembro de 1908. Foto: Wikipédia
Sydney Stadium durante a luta Johnson-Burns em 26 de dezembro de 1908. Foto: Wikipédia

Como vimos até aqui, não é que os australianos tivessem um anseio por uma luta entre um negro e um branco mesmo assim, a luta ocorreu em Sydney em 26 de dezembro de 1908 no Sydney Stadium. Sendo um verdadeiro espetáculo esportivo atraindo 20 mil pessoas, o valor recebido pelo boxeador canadense para que o confronto ocorresse foi cerca de 8 vezes o valor do boxeador estadunidense negro. O público estava sedento por uma vitória de Burns, que não veio, fazendo com que Jack Johnson se tornasse o primeiro negro campeão mundial de boxe na categoria dos pesos-pesados. Um fato interessante foi que a luta, que teve 14 assaltos todos filmados, tem o seu fim cortado, segundo a justificativa de não frustrar o público branco. Os materiais de divulgação da luta e a referida filmagem estão no Sydney Living Museums. Para quem quiser ver a filmagem da luta, sem a parte final é claro, pois ainda pode chocar o público branco ainda no século XXI, a luta encontra-se no YouTube na íntegra.

A carreira de Johnson continuou de forma brilhante, girando em torno de si a era das “esperanças brancas”, um período em que a reconquista do título mundial por um pugilista branco se tornou o foco no mundo do boxe. Evidentemente ele foi perseguido em seu país, odiado é a palavra mais correta, mas sem dúvidas é um dos nomes mais importantes da história do boxe, tendo diversos livros e filmes sobre ele, sendo que alguns seguem listados na bibliografia.

O boxeador protagonizou ainda o que ficou conhecido como a luta do século. Segundo o site especializado cyberboxingzone, em 1910 o lendário e invicto campeão James Jeffries, já aposentado, voltou para derrubar e destronar o “the Galveston Giant”. Segundo o site é famosa a frase de Jeffries: “Eu vou entrar nessa luta apenas pelo simples propósito de provar que um homem branco é melhor do que um negro”. A luta ocorreu em Reno, no estado de Nevada, e mesmo com apoio de um público racista de 20 mil espectadores. Jeffries começou a ser massacrado, mas se mantinha de pé, mesmo caindo por duas vezes, a torcida começou a pedir o fim da luta para não ver seu herói racista perder por nocaute. Em nada adianto o apelo do público, a “grande esperança branca” foi aniquilada no 15º assalto da luta. O aclamado diretor Ken Burns, que produziu o documentário Escuridão Imperdoável (2004), diz, no filme, que Jack Johnson foi o boxeador mais influente de todos os tempos e que foi, durante uma década, o americano mais famoso do mundo.

Luta de Johnson contra Jeffries, 1910
Luta de Johnson contra Jeffries, 1910. Foto: Wikipédia

Voltando para o esporte australiano, a luta de Sydney marcou a memória dos australianos, tantos os brancos como os demais. Os aborígenes se inspiraram em Johnson para buscar aceitação e ascensão social a partir do esporte. Durante algumas décadas após a famosa luta o acesso dos aborígenes ao esporte era restrito. Muitas vezes podiam praticar esportes que eram apresentados em circos, tratados como aberrações, um dos esportes favoritos da sociedade branca para expor os aborígenes era o boxe, que contava com grande público nos circos.

Lembrando que os direitos civis foram concedidos aos aborígenes apenas em 1967 portanto, a disputa em torneios com australianos brancos era quase impossível. Em meio a isso o nome de um boxeador, aborígene, ganha destaque, Lionel Rose, que em 1963 foi campeão australiano dos peso-mosca, com apenas 15 anos, tornando-se um dos australianos mais famosos do período e uma espécie de herói para os aborígenes. Não tardou e em 26 de fevereiro de 1968 sagrou-se campeão mundial do peso-galo. Sendo o primeiro aborígene australiano a vencer um mundial no esporte. Depois disso, tornou-se uma celebridade local, aos poucos, cultuado não apenas pelos aborígenes.

Lionel Rose, 1968
Lionel Rose, 1968. Foto: Wikipédia

Figura fácil nas peças publicitárias, programas televisivos e adentrando a círculos sociais ajudou a criar novas possibilidades para a identidade australiana, que desde seus primórdios valoriza deus heróis que levam o nome da Austrália para o mundo, o fato de Rose fazer isso ajudou a ele e automaticamente os aborígenes adentrar para a sociedade e para a história oficial da Austrália. Rose foi o primeiro aborígene a vencer o prêmio de Australiano do Ano, sendo o segundo boxeador a ganhar o status de “lenda” pela Australian National Boxing Hall of Fame ao status de “lenda” em 2010.

Contudo, não significa que os aborígenes de um dia para outro passaram a ser respeitados e aceitos no interior da história australiana, a luta destes é contínua. Um exemplo de como os aborígenes adentram e participam das reconstruções da identidade australiana desde então é o fato de que nas Olimpíadas de 2000, a atleta Cathy Freeman acendeu a pira olímpica. Mas não é demais lembrar que 4 anos antes, ou, apenas 4 anos antes, a atleta foi a primeira aborígene a participar de uma edição do Jogos Olímpicos. Em Sidney 2000, foi também a primeira atleta aborígene a conquistar uma medalha de ouro olímpica.

É possível perceber que os aborígenes usam o esporte para demarcar sua presença na Austrália e reivindicar seu local enquanto australianos e sua identidade como aborígenes. Ao mesmo tempo, é possível perceber também a partir do esporte que a Austrália desde seus primórdios segregou os povos originários. As recentíssimas conquistas mostram que ainda há muita coisa por ser feita.

O esporte não é o ponto central da história de uma nação, nem tem como ser, mas ele faz parte ativamente de sua cultura e por vezes, das estruturas de poder, logo, também é uma importante ferramenta nas lutas que são travadas no interior de uma sociedade. A Austrália é um excelente exemplo disso, ligando de forma quase acidental com a história de um boxeador negro estadunidense que por sua vez, adentra para a história da Austrália servindo como inspiração para lutas que modificaram a história do país.

 

Referências

AUSTRALIA in Colour. Direção de Lisa Matthews. Sydney: Nat Geo, 2019. 1 DVD (240 min.).

ESCURIDÃO imperdoável: a ascensão e queda de Jack Johnson. Direção de Ken Burns. Londres: PBS, 2005. 1 DVD (220 min.).

JOHNSON, Jack. Jack Johnson: -In the Ring-And Out. Sydney: Citadel Pr, 1992.

JOHNSON, Jack. My Life and Battle. Nebraska: Potomac Books Inc, 2009.

Sydney Living Museums. Boxing day 1908 Burns v Johnson. Acesso em: 05 de abril. de 2021.

The Cyber Boxing Zone Encyclopedia – Jack Johnson. Acesso em: 10 de abril. de 2021.

The Cyber Boxing Zone Encyclopedia – Jim Jeffries. Acesso em: 10 de abril. de 2021.

The Cyber Boxing Zone Encyclopedia – Lineal Rose. Acesso em: 10 de abril. de 2021.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Ludopédio.
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Makchwell Coimbra Narcizo

Doutor em História pela UFU, Graduado e Mestre em História pela UFG. Atualmente professor no IF Goiano - Campus Trindade. Desenvolve Estágio Pós-Doutoral na PUC Goiás. Membro do GEPAF (Grupo de Estudos e Pesquisa Aplicados ao Futebol - UFG). Coordenador do GT Direitas, História e Memória ANPUH-GO. Autor dos livros: A negação da Shoah e a História (2019); A extrema direita francesa em reconstrução - Marine Le Pen e a desdemonização do Front National [2011-2017] (2020) dentre outros... isso nas horas vagas, já que na maior parte do tempo está ocupado com o futebol... assistindo, falando, cornetando, pensando, refletindo, jogando (sic), se encantando e se decepcionando...

Como citar

NARCIZO, Makchwell Coimbra. O esporte na Austrália e a construção da identidade: o fator Johnson, primeiro boxer negro campeão mundial dos pesos-pesados. Ludopédio, São Paulo, v. 142, n. 31, 2021.
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