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A simbologia da cruz em escudos, uniformes e hinos do Club de Regatas Vasco da Gama

Como é de conhecimento geral, há um grande número de agremiações brasileiras de origem lusitana no país, nas mais diversas dimensões, funções e propósitos. Dentre aquelas que se destacam no âmbito do futebol, nota-se a presença da simbologia da cruz, seja em seus escudos e uniformes, seja nas letras de seus hinos. Tomemos, aqui, como exemplo, o Club de Regatas Vasco da Gama.

No Mundo Ocidental, a simbologia da cruz consolidou-se, sobretudo, pela difusão do Cristianismo, em que a cruz aparece como símbolo do sofrimento de Cristo e da fé cristã. Embora se trate de “um ícone de caráter universal e de significados diversos”, como bem ressalta o jornalista e historiador Guss de Lucca, e apareça “na história de povos distintos (e distantes) como os egípcios, celtas, persas, romanos, fenícios e índios americanos”,[1] ater-nos-emos apenas à simbologia no contexto cristão, uma vez que a simbologia da cruz adotada por clubes brasileiros de origem lusitana, como o Vasco da Gama, remonta às raízes cristãs portuguesas e sua história na Idade Média e no início da Era Moderna. Nota-se que, em tal simbologia, destacam-se quatro tipos de cruzes: a Cruz da Ordem de Cristo, a Cruz Pátea, a Cruz de Malta e a Cruz da Ordem de Avis.

A tipologia da cruz na heráldica medieval. Foto: Reprodução.

A simbologia da cruz esteve presente no Club de Regatas Vasco da Gama desde sua fundação, bem antes da criação do departamento de futebol. No dia 21 de agosto de 1898, um grupo de jovens, em sua maioria, portugueses, reuniu-se na Sociedade Dramática Filhos de Talma, no bairro da Saúde, na cidade do Rio de Janeiro. Todos estavam decididos a fundar uma agremiação dedicada à prática de esportes náuticos, especificamente o remo. Ainda sob o impacto das comemorações do quarto centenário da descoberta do caminho marítimo para as Índias por parte de Vasco da Gama, o grupo decidiu batizar a agremiação com o nome do navegador português. Assim, nascia naquela data o Club de Regatas Vasco da Gama. A estreia do clube se deu em 1899, e seus símbolos e cores iniciais foram o uniforme negro, com faixa diagonal branca da direita para a esquerda (inversa em relação à faixa atual), e contendo a Cruz de Malta [na verdade, a Cruz da Ordem de Cristo] em seu centro, além de boné e calções também pretos, e meias brancas (BLANC, 2009, p. 41).

O navegador português Vasco da Gama. Fotos: Wikipedia.

A ideia de se fundar um departamento de futebol foi despertada somente após 1913, ano em que, a convite do Botafogo de Futebol e Regatas, um combinado de clubes de futebol de Lisboa excursionara ao Rio. De certo modo, até aquele ano, a colônia portuguesa permaneceu alheia ao futebol. Mas o interesse passou a ser tão grande que foram fundados não apenas um, mas sim quatro clubes para a prática desse esporte: o Luzitânia S. C., o Centro Português de Desportos, o Luso S. C. e, posteriormente, o Luzitano S. C.

Passaram-se dois anos, e no dia 26 de novembro de 1915, o Vasco da Gama fundiu-se ao Luzitânia S. C., que até então admitia somente portugueses em suas equipes. De acordo com o saudoso Aldir Blanc, famoso compositor e escritor brasileiro falecido em maio de 2020, uma das milhares de vítimas da Covid 19, até então, “[a]s duas agremiações esportivas de maior convívio social entre os portugueses na cidade do Rio de Janeiro eram o Luzitania (sic), que tinha o apoio de alguns sócios de uma empresa mercantil chamada Soto Mayor & Cia, e o Clube Ginástico Português, considerado, à época, uma grande agremiação social e desportiva” (BLANC, 2009, p. 64). Devido a seus triunfos no âmbito do remo, e do prestígio que desfrutava como clube bem estruturado, o Vasco da Gama contou com o apoio de representantes da empresa Soto Mayor no processo de fusão com o Luzitânia S. C., do qual herdou “material esportivo e sua carteira de sócios. Ficava assim estabelecida a contribuição dos portugueses para o surgimento de um dos mais prestigiados clubes do futebol carioca“ (BLANC, 2009, p. 64-65).

A estreia do clube ocorreu no dia 3 de maio de 1916. Em cerca de sete anos de existência de seu departamento de futebol, o Vasco da Gama ascenderia, divisão a divisão, ao grupo de elite do futebol do Rio de Janeiro, conquistando, em 1923, o seu primeiro título na primeira divisão do Campeonato, organizado pela Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT). O time, que integrava jogadores brancos, mulatos e negros, pobres e habilidosos jogadores recrutados nos campos do subúrbio da cidade, com sua origem na Zona Norte do Rio de Janeiro, passava assim a se defrontar com times como o Fluminense, o Flamengo, o América e o Botafogo, em cujas equipes atuavam jogadores oriundos da elite, predominantemente brancos. Os “camisas negras”, assim conhecidos pelo uniforme, que ainda não apresentava a faixa branca transversal, como era o caso do uniforme de remo no clube, e exibia uma cruz vermelha semelhante à Cruz da Ordem de Cristo no lado esquerdo do peito, se impuseram tecnicamente frente às outras agremiações. Aliás, tal uniforme foi adotado do Luzitânia S. C., com o qual o clube se fusionara em 1915, cuja inspiração, por sua vez, teria sido o uniforme do combinado português que disputou uma série de amistosos no Rio de Janeiro em 1913.

O uniforme do Vasco da Gama: “camisas negras”. Foto: Reprodução.

Outro elemento significativo de identidade simbólica, quando tratamos do tema da simbologia da cruz, é o escudo do clube. O primeiro escudo do Vasco da Gama data de 1903, era redondo, com fundo negro, e exibia no centro a imagem da caravela. Ao redor do fundo negro figuravam as inicias C. R. e Vasco Da Gama, separados por seis cruzes. Nas velas da embarcação estava estampada a Cruz da Ordem de Cristo, símbolo utilizado nas navegações portuguesas.

Esse distintivo inicial foi modificado até tomar a forma definitiva, por volta da década de 1920, não mais circular, e sim em forma de escudo, mas dele permaneceu a imagem da caravela com a cruz, o fundo preto como representação dos mares desconhecidos do Oriente, e foi inserida uma faixa branca diagonal do lado esquerdo para o direito, representando a rota descoberta pelo navegador português, além das iniciais CR e VG entrelaçadas, que figuram, respectivamente, ao lado e abaixo da imagem da caravela.

Escudos do Club de Regatas Vasco da Gama. Foto: Reprodução.

Como mencionado anteriormente, o primeiro escudo do Vasco da Gama, criado em 1903, exibia uma Cruz da Ordem de Cristo na caravela, numa reprodução fiel do que era prática nas embarcações portuguesas à época das grandes navegações e do descobrimento do Brasil. Alguns anos mais tarde, a Cruz da Ordem de Cristo foi substituída por outra cruz, que se acreditava ser a Cruz de Malta, mas que, na verdade, era uma Cruz Pátea ou Cruz Patee, pois não contém extremidades bifurcadas formando oito pontas, como é característico da verdadeira Cruz de Malta, da Ordem de São João. Porém, esse equívoco visual não se desfez devido ao fato de se ter, com o passar dos anos, adotado a designação de “Cruz de Malta” para o símbolo, e do epíteto “cruzmaltino” para tudo o que diga respeito ao clube. A respeito do símbolo idealizado por José Lopes de Freitas, um dos fundadores do Vasco, e do equivoco na nomeação da cruz como sendo a Cruz de Malta, Aldir Blanc tece as seguintes considerações:

[…] Com relação à cruz houve uma curiosidade: na verdade, o símbolo que o navegador Vasco da Gama aplicava nas suas embarcações e nos seus estandartes era a Cruz da Ordem de Cristo. Acabou sendo incorporada pelos vascaínos uma cruz que mereceu a denominação de Cruz-de-malta. Na realidade, a cruz que acabou sendo transformada no símbolo do clube não tem nada a ver com a verdadeira Cruz-de-malta – conhecida também como Cruz de São João –, cujo desenho é chanfrado nas extremidades. (BLANC, 2009, p. 41).

Ilustrações de naus portuguesas exibindo a Cruz da Ordem de Cristo em suas velas. Fotos: Reprodução.

Em 2012, foi lançado um terceiro uniforme para o Vasco da Gama, cuja camisa, na cor azul e estampada com uma cruz branca na parte frontal, exibia no ponto central da cruz ao invés da Cruz Pátea, sempre confundida com a Cruz de Malta, a Cruz da Ordem de Cristo. Se, neste caso, ocorreu uma correção visual em relação à cruz que as embarcações sob o comando do navegador Vasco da Gama exibiam em suas velas, em termos discursivos, ela permaneceu sendo a “Cruz de Malta”, como podemos constatar no seguinte texto do blog “Gigante da Colina” – outra forma carinhosa de designar o Vasco –, divulgando o terceiro uniforme:

A força do Gigante da Colina habita cada detalhe da Camisa Penalty Vasco III 2012 s/no. Inspirado no heróico navegador português, que dá nome ao clube, o terceiro uniforme azul e branco homenageia as conquistas desse grande desbravador dos mares. Para vestir-se com a armadura e a raça do guerreiro cruzmaltino, o torcedor vascaíno coloca no peito a tradição e as glórias da tão temida Cruz de Malta e fica pronto para qualquer batalha.[2]

A camisa do terceiro uniforme do Vasco, na temporada 2012. Foto: Reprodução.

Como não poderia deixar de ser, ao longo da história, essa confusão gerada pela nomeação da cruz se refletiu também na letra do hino do clube. Aliás, o Vasco conta com três hinos ao longo de sua história. O primeiro deles, considerado como hino oficial, data de 1918 e é de autoria de Joaquim Barros Ferreira da Silva:

Clangoroso apregoa, altaneiro

O clarim estridente da fama

Que dos clubes do Rio de Janeiro

O invencível é o Vasco da Gama

 

Se vitórias já tem no passado

Glórias mil há de ter no porvir

O seu nome e por nós adorado

Como estrela no céu a fulgir!

 

Refrão:

Avante então

Que pra vencer

Sem discussão

Basta querer

Lutar, lutar

Os vascaínos

De terra e mar

Os paladinos

É mundial

A sua fama

Vasco da Gama

Não tem rival

Mais uma glória

Vai conquistar

Lutar, lutar

Para a vitória

 

Sobre os peitos leais, vascaínos

Brilha a Cruz gloriosa de Malta

Corações varonis, leoninos

Que o amor pelo Vasco inda exalta.

 

Quando o Vasco em qualquer desafio

Lança em campo o seu grito de guerra

Invencível, nervoso arrepio

Faz tremer o rival e a terra![3]

Nota-se já no primeiro hino oficial de 1918 versos contendo o elemento simbólico da cruz, além do antropônimo que designa o clube: “Sobre os peitos leais, vascaínos / Brilha a Cruz gloriosa de Malta”.

Já o segundo hino do Vasco da Gama, intitulado “Meu Pavilhão”, cuja música é de autoria de Ernani Corrêa, e a letra é de João de Freitas, composto em ano incerto, mas seguramente anterior à década de 1940, não faz menção à simbologia da cruz:

Vasco da Gama evocas a grandeza

Daqui e d’além mar

Teu pavilhão refulge de beleza

Perene a tremular!

 

Dos braços rijos de teus filhos,

O mar sagrou-te na história!

Reflete pelos céus em forte brilho

O cetro que ostentas da vitória!

 

Na cancha és o pioneiro!

És o mais forte entre os mil!

Com a fama que ecoa no estrangeiro

Elevas o esporte do Brasil! [4]

Como podemos constatar, há referência no texto à tradição portuguesa da navegação e, especialmente, à figura de Vasco da Gama como grande navegador, marcando as raízes lusitanas do clube.

Por sua vez, o terceiro e último hino do Vasco da Gama, considerado o hino popular, consagrado em meio à torcida e cantado até os nossos dias nos momentos de consagração do clube, foi composto por Lamartine Babo, grande nome do cenário da Música Popular Brasileira e, em especial, do Carnaval carioca, com suas inúmeras marchinhas compostas nas décadas de 1930 e 1940:

Vamos todos cantar de coração

A Cruz de Malta é o teu pendão!

Tens o nome do heróico português

Vasco da Gama, a tua fama assim se fez

 

Tua imensa torcida é bem feliz

Norte e Sul, Norte e Sul destes Brasis

Tua estrela, na terra a brilhar

Ilumina o mar

 

No atletismo és um braço

No remo és imortal

No futebol és o traço

De união Brasil-Portugal (VALENÇA, 1981, p. 160) [5]

Cabe ressaltar que, na década de 1940, Lamartine Babo compôs nada mais nada menos do que os hinos de 11 clubes do Rio: América, time de coração do compositor, Botafogo, Flamengo, Fluminense, Vasco da Gama, Bangu, todos considerados “grandes” na época, e dos times “pequenos” Madureira, Olaria, São Cristóvão, Bonsucesso e Canto do Rio (XAVIER, 2009, p. 52). Segundo Paulo Jebaili (2006, p. 55), “Lalá”, como era conhecido, foi desafiado por Héber de Bôscoli, com quem compunha o “Trio de Osso” juntamente com Yara Sales no programa Trem da Alegria, da Rádio Mayrink Veiga, onde atuava desde 1942, “a compor um hino por semana para cada clube do Rio de Janeiro”, desafio esse plenamente cumprido pelo compositor. Uma vez por semana, às terças-feiras, ele apresentava um hino, conforme os ia compondo (VALENÇA, 1981, p. 158). Aliás, Lamartine Babo faria escola também quanto ao estilo dos hinos de futebol, compostos como marchas-rancho ou “marchinhas”, como também eram conhecidas, e estas se diferiam das marchas militares em sua cadência. De acordo com Paulo Jebaili, “[o] hino de futebol escolhe a marcha porque é a festa. E a festa é sublimação da dor. A marcha é uma das primeiras manifestações de pessoas que se reuniam em blocos na rua para cantar a vida de forma lúdica” (JEBAILI, 2006, p. 55).

Nesse sentido, a letra do hino contribui para a veiculação e assimilação de valores e símbolos por parte dos torcedores, que colaboram para a construção identitária de si e do clube. No caso específico da simbologia da cruz, o hino do Vasco reproduz a ideia de que, de fato, a Cruz de Malta é a designação para aquela cruz específica estampada em seus uniformes, estandartes e bandeiras, mesmo que esta, visualmente, seja uma Cruz Pátea.

O certo é que permanece o imaginário em torno do famoso navegador português, de modo que o seu sentido metafórico ganha força nas palavras de ilustres vascaínos ao se referirem ao clube. Um bom exemplo disso é o modo como Aldir Blanc, torcedor do Gigante da Colina, se refere à situação enfrentada pelo clube ao descer para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro em 2009:

A Nau, tantas vezes vitoriosa está envolta em pesado silêncio – que, não raro, torna-se estrépito e alarido de assombrações bizarras. Por isso, os mais supersticiosos não querem mover-se, conjecturam que a embarcação tenha entrado no Mar Tenebroso, povoado de monstros indizíveis, cujo abismo, de súbito, despenca na segundona – epa, desculpem –, no Inferno. (BLANC, 2009, p. 27)

E o compositor prossegue em suas lamentações, publicadas no livro Vasco: a cruz do bacalhau, escrito em parceria com José Reinaldo Marques:

A bruma asfixia os velames consagrados pela Cruz, e parece tentar apagá-la ou, ao menos, manchá-la. Marujos, outrora intrépidos, murmuram nos porões sobre o azar da calmaria (que levou a oito derrotas consecutivas em decisões), mas o que os amedronta de fato não é a ausência de ventos e, sim, as exalações do clima, como se o mar que nos deveria levar avante tivesse apodrecido num lodo grosso que impede a navegação sobranceira, adere às adriças, prejudica as manobras mais simples, envolvendo a caravela, um dia arisca, em miasmas e estalos de navio fantasma. (BLANC, 2009, p. 27)

O livro de Aldir Blanc, em parceira com José Reinaldo Marques. Foto: Reprodução.

No contexto das comemorações do Centenário do Club de Regatas Vasco da Gama em 1998, naturalmente, a simbologia da cruz também fora explorada em canções e poemas. Um exemplo disso é o samba “Campeão dos campeões”, do compositor Nei Lopes em parceira com Wilson Moreira, que, todavia permaneceu inédito (BLANC, 2009, p. 34). Na primeira estrofe, temos a referência à Cruz de Malta:

Era o quarto centenário

Das conquistas do navegador

Quando no mar, depois na terra,

A Cruz-de-malta rebrilhou.

Lutando contra a discriminação

Nasceu o Vasco da Gama

Super, supercampeão. (BLANC, 2009, p. 34-35)

E num trecho da segunda estrofe, há nova menção à simbologia da cruz:

[…] À sombra desta cruz

Lusitana e tão nobre

Foi que o negro e o pobre

Puderam mostrar

O quanto têm para dar.

[…] (BLANC, 2009, p. 35)

De maneira semelhante, o compositor Aldir Blanc também homenageou o clube em seu Centenário com um poema intitulado “Vasco”, em cuja primeira estrofe aparece a simbologia da cruz:

Era um menino e as trampas da memória

trouxeram a cruz-de-malta em clara vela.

Era uma tarde, a chuva, a hora, a História…

Vila Isabel cantava na janela. (BLANC, 2009, 217)

Textos como esses, ao longo da história do clube, consolidaram a designação da cruz como “Cruz de Malta”, não obstante o fato de o símbolo estampado no escudo ser a Cruz Pátea, e de a intenção ser a representação da Cruz da Ordem de Cristo, justamente aquela que ornamentava as velas e os estandartes da esquadra comandada por Vasco da Gama.

Desse modo, as letras dos hinos, o escudo, o uniforme, ou mesmo letras de música e poemas evidenciam a tradição da navegação portuguesa e a simbologia da cruz que a sustenta, como marcas da origem do Club de Regatas Vasco da Gama. Elas possuem desdobramentos que, praticamente, perpassam todo e qualquer elemento de identidade simbólica tanto da agremiação, quanto daqueles que a ela se referem, seja como torcedores ou não.

Referências Bibliográficas

BLANC, Aldir. Vasco: a cruz do bacalhau. em parceria com José Reinaldo Marques. Rio de Janeiro: Ediouro, 2009. Série Camisa 13.

JEBAILI, Paulo. Para cantar de cor. Língua Portuguesa: Especial Futebol e Linguagem, Ano I, p. 55, abr. 2006.

VALENÇA, Suetônio Soares. Tra-la-lá. Rio de Janeiro: Edição Funarte, 1981.

XAVIER, Beto. Futebol no país da música. São Paulo: Panda Books, 2009.

Sites Consultados

Club de Regatas Vasco da Gama (site oficial). Acesso em: 29 dez. 2020.

Gigante da Colina. Acesso em: 22 fev. 2012.

LUCCA, Guss de. A cruz e seus simbolismos. Acesso em: 29 dez. 2020.

Notas

[1] LUCCA, Guss de. A cruz e seus simbolismos. Acesso em: 29 dez. 2020.

[2] Disponível em: Gigante da Colina. Acesso em: 22 fev. 2012.

[3] Disponível em: netvasco.com.br. Acesso em: 29 dez. 2020.

[4] Disponível em: netvasco.com.br. Acesso em: 29 dez. 2020.

[5] A letra do hino composta por Lamartine Babo aparece com outra estrofação na netvasco.com.br, diferindo dessa versão publicada no livro de Suetônio Soares Valença, biógrafo do compositor. Acesso em: 29 dez. 2020.


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Elcio Loureiro Cornelsen

Membro Pesquisador do FULIA - Núcleo de Estudos sobre Futebol, Linguagem e Artes, da UFMG.

Como citar

CORNELSEN, Elcio Loureiro. A simbologia da cruz em escudos, uniformes e hinos do Club de Regatas Vasco da Gama. Ludopédio, São Paulo, v. 139, n. 18, 2021.
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